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Com gestão de resíduos, empresas contribuem com sustentabilidade em Curitiba e conquistam clientes

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Luiza Lafuente
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Com gestão de resíduos, empresas contribuem com sustentabilidade em Curitiba e conquistam clientes

Região Metropolitana ainda destina a maior parte dos resíduos sólidos urbanos para aterros sanitários, mas iniciativa local procura orientar e reconhecer a gestão de resíduos de empresas da região

A destinação do lixo produzido nos municípios é uma preocupação constante para as prefeituras de Curitiba e Região Metropolitana. Hoje apenas dois aterros sanitários (o de Fazenda Rio Grande e o da CIC) recebem os resíduos dos 23 municípios participantes do Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol), que somam juntos mais de 3 milhões de habitantes. Com um volume de cerca de 600 mil toneladas de resíduos por ano sendo despejadas nesses aterros, os municípios têm alertado para o prazo de vida útil desses espaços, uma vez que a capacidade deles é limitada. Aterros como o da Caximba, em Curitiba, já ultrapassaram seu prazo máximo de vida útil e não podem mais receber resíduos. Além disso, a gestão de resíduos sólidos custa mais de R$ 70 milhões por ano às prefeituras da RMC.

Para estender a vida útil dos aterros e pôr em prática uma forma mais barata e sustentável de lidar com o lixo urbano, é necessário que a gestão dos resíduos seja o mais eficiente possível. Isso inclui reciclar e reaproveitar ao máximo os resíduos produzidos por residências e empresas, para que apenas uma minoria desse lixo precise ser destinado aos aterros. A meta atual da capital Curitiba é reciclar 30% desse material, mas a capital chega a apenas 16% de reaproveitamento de materiais não orgânicos.

De acordo com Neice Thiesen, diretora da Interbio Tecnologia Ambiental, empresa que trabalha com a gestão de resíduos, muito mais pode ser feito, especialmente por pequenas e médias empresas. Trabalhando em parceria com estabelecimentos comerciais da cidade, a empresa já conseguiu reaproveitar cerca de 1.500 toneladas de resíduos, entre materiais orgânicos e recicláveis. Sem esse trabalho, esses resíduos terminariam nos aterros, se somando às mais de 6 milhões toneladas de materiais descartados nos dois aterros da RMC desde 2010 (são, em média, 830 mil toneladas por ano), segundo o último levantamento disponibilizado pelo consórcio de prefeituras, em 2017.

Para a engenheira ambiental e diretora técnica da Interbio, Andressa Gotti Geronasso, empresários de Curitiba têm começado a perceber na sustentabilidade um diferencial competitivo. Os motivos para o investimento passam não só pelo cuidado com o meio ambiente: são importantes para atrair e fidelizar clientes e até para gerar economia. “O público está cada vez mais exigente e consciente com relação às suas escolhas. As empresas que têm práticas sustentáveis já se destacam entre as gerações mais novas, por exemplo”, explica. “Além da gestão de resíduos e destinação correta de materiais ser benéfica para o meio ambiente, também faz com que essas empresas se destaquem em um mercado cada vez mais disputado”, analisa Geronasso.

Uma pesquisa realizada pelo Union + Webster reforça essa questão. O estudo mostra que 87% dos consumidores brasileiros têm preferência por empresas sustentáveis, o que inclui a procedência dos produtos e também a destinação dos resíduos. Andressa reforça ainda que a correta utilização de recursos em uma empresa pode gerar economia de água, energia elétrica e gás, por exemplo, itens que pesam cada vez mais no bolso dos empresários e consumidores.

Reconhecimento pela sustentabilidade de negócios locais

Para dar mais visibilidade a empresas que prezam pela sustentabilidade, a Interbio criou o Selo Verde. que identifica empreendimentos que realizam a gestão sustentável dos resíduos sólidos gerados em suas dependências. O estabelecimento merecedor do Selo Verde Interbio realiza a gestão sustentável dos resíduos e do consumo de recursos como água e energia elétrica.

Esse modelo de gestão visa aplicar a “economia circular”, que, ao contrário da chamada “economia linear”, valoriza os resíduos, prioriza o seu encaminhamento para reaproveitamento ou reciclagem, desviando do aterro sanitário como destinação final, uma vez que essa destinação gera prejuízos ambientais, como a emissão de poluentes para a atmosfera. Esse objetivo também cumpre com o que é previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).

Empresas que já foram certificadas com o Selo Verde, como a churrascaria Fogo Forte, em Curitiba, identificaram resultados significativos. Antes de implantar o novo modelo de gestão de resíduos, 87% do material descartado pelo restaurante ia para aterro. Com a implantação do sistema, esse número caiu para 23%. Isso significa que o estabelecimento deixou de desperdiçar mais de 7 toneladas de resíduos, que puderam ser reutilizados em novas atividades econômicas. “Trabalhos como o realizado na Fogo Forte geram resultados para a empresa e para toda a cidade, pois movimentam um círculo virtuoso de iniciativas que contribuem para melhorar a qualidade de vida de toda a população, desde o apoio a cooperativas de reciclagem, proteção do solo e da água, redução das emissões de carbono, e muitas outras”, destaca Neice Thiesen, da Interbio.

Sobre a Interbio

Formada por um grupo de profissionais especialistas na gestão de meio ambiente, a Interbio atua na gestão de resíduos dos segmentos hospitalar, alimentício, industrial, de construção civil, entre outras. Com foco na sustentabilidade ambiental e econômica, a equipe Interbio busca agregar valor aos resíduos, transformando-os em matéria-prima, reduzindo impactos ao meio ambiente, valorizando diferentes cadeias produtivas e fortalecendo o desenvolvimento da economia circular.


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