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Maior encontro de CEOs e gestores do país discutiu a gestão da vulnerabilidade

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CEO Fórum 2021 realizado pela Amcham Brasil reforçou a importância de lideranças e organizações reconhecerem e expressarem suas próprias dificuldades

O CEO Fórum 2021, realizado pela Amcham Brasil no dia 30 de junho, teve como tema ‘A Vulnerabilidade é o seu poder’, que trouxe discussões que ressaltaram a importância de lideranças e organizações reconhecerem e expressarem suas próprias vulnerabilidades, garantindo conexões mais fortes com seus times e descobrindo que essa característica significa, sim, poder.

Nessa edição houve três mil visualizações na transmissão. Para discutir sobre vulnerabilidade e liderança, o evento contou com a participação de Betania Tanure, sócia fundadora da Betania Tanure Associados; Luiz Carlos de Queirós Cabrera, Fundador e Presidente da LCABRERA; Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza; Fábio Coelho, Presidente do Google Brasil; Viveka Kaitila, Presidente da GE Brasil e a CEO da Amcham, Deborah Vieitas.

A crise causada pela pandemia acelerou diversas mudanças no mercado e nas organizações. Líderes precisaram lidar com muitos desafios e incertezas durante esse período. De acordo com Betânia Tanure, essa crise trouxe algo que os executivos não experimentam com frequência, que é o medo. Medo de morrer, de perder pessoas amadas, de não conseguir definir estratégias e executá-las para a sobrevivência da empresa.

Segundo pesquisas realizadas pela Betania Tanure Associados, desde o início da pandemia no Brasil, o medo e a sensação de vulnerabilidade são crescentes ao longo do tempo. Essas pesquisas mostram que 88% dos executivos declararam nunca terem vivido uma crise tão forte na vida.

Os números demonstram como a pandemia mudou a vida dos CEOs ao escancarar diante deles as suas limitações, falta de controle e temores, principalmente em suas vidas pessoais. Para isso, as pesquisas também apontaram alto índice de desequilíbrio emocional, o que justifica a dimensão afetiva da crise. "Para enfrentar essas dimensões da crise, é preciso que o líder tenha o conhecimento e o acolhimento das próprias vulnerabilidades. Tal atitude o ajudará a vencer esse momento de medos e incertezas com mais força, integridade, união e esperança", disse Betania Tanure.

Criar espaços para conversas frequentes, compartilhar a própria história e ter a coragem de expor as incertezas são formas eficazes para se tornar um líder vulnerável. Para Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, ser vulnerável e demonstrar suas limitações e fragilidades foi o que o ajudou a liderar sua equipe à distância. Ele destacou como foi importante para ele desenvolver uma cultura de transparência. "Eu procurei ser muito transparente com a equipe desde o começo. Tivemos conversas frequentes e me emocionei em várias delas, quando admiti a minha vulnerabilidade e as minhas incertezas", declarou Frederico Trajano.

Fábio Coelho, Presidente do Google Brasil, disse que a necessidade de expor a vulnerabilidade é algo que precede a pandemia: a crise apenas aflorou a discussão sobre o assunto. Viveka Kaitila, Presidente da GE Brasil, concorda com ele, mas acrescenta que a pandemia trouxe um aspecto humano muito forte para as lideranças.

Coelho ainda acredita que o medo tem um papel positivo na vida das pessoas, de proteger e fazer com que elas se cuidem. "O medo pode nos movimentar se soubermos lidar com ele", declarou.

Para Viveka Kaitila, as incertezas e medos emergidos da pandemia aproximaram as equipes e gerou maior empatia entre as pessoas. "Eu acho que a pandemia acabou me ajudando como líder e ajudando as pessoas a se unirem em um propósito em comum", concluiu.

O CEO Fórum reforçou que a grande força da vulnerabilidade é ter coragem. Coragem para o líder se expor como ser humano, aprender a lidar com suas emoções, criar cultura de comunicação aberta e transparente. Coragem para dizer não, e também aceitá-lo. Coragem para superar as crises com esperança.

Pesquisa da Amcham apontou que saúde mental é a grande preocupação da alta liderança empresarial do Brasil

Com o aumento de quadros de depressão no Brasil, a preocupação das lideranças com a saúde mental dos colaboradores de suas organizações é evidente. Para 49%, a preocupação é alta e para 43%, média: apenas 8% das lideranças têm um nível baixo de preocupação com a saúde mental de seus colaboradores.

A pesquisa da Amcham Brasil realizada em abril contou com 199 lideranças, sendo 15% CEOs, Presidentes, VPs e Sócios; 19% diretores e 26% gerentes. A maioria dos respondentes é de grandes empresas (45%), seguido de pequenas (28%), médias (24%) e startups (4%). Os segmentos que mais participaram da pesquisa foram indústria (32%), serviços (26%) e tecnologia (11%).

Para esses executivos, a preocupação com a estabilidade emocional se estende para todos os níveis da organização (45%).

Papel das lideranças

Quando questionados sobre o preparo das lideranças para atuarem como redutores de ansiedade das organizações e indivíduos, a maioria dos gestores apontou que as lideranças estão parcialmente aptas para lidar com esse desafio (62%). Cerca de 20% acreditam que suas lideranças não estão plenamente prontas, enquanto 17% responderam que suas lideranças estavam.


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