paySmart: Lugar de mulher é onde ela quiser

A fintech gaúcha paySmart, que atua para conectar empresas ao ecossistema de pagamentos e permite que qualquer empresa se torne um banco digital, realizou uma sondagem junto aos seu time para conhecer a opinião das mulheres da equipe sobre as suas políticas de inclusão e o ambiente de trabalho, ainda formado majoritariamente por homens. Conduzida ao longo dos dois primeiros meses de 2021, de forma espontânea e com respostas abertas, a sondagem revelou indicadores muito positivos, com respostas que dão esperança no futuro, mesmo em um setor de predominância masculina.

Enxergar que o setor de TI é um lugar também das mulheres, e que é preciso se candidatar às vagas e estar preparada para disputá-las, é uma das conclusões da sondagem, que traz a mensagem clara de que “lugar de mulher é onde ela quiser trabalhar”, conta Carolina Murlik, responsável pelo setor de Pessoas e Cultura da paySmart.

Atuando fortemente para ampliar a participação feminina na equipe, a paySmart depara-se com a escassez de mulheres desenvolvedoras hoje no mercado de Tecnologia da Informação, ao mesmo tempo em que busca dar voz e valorizá-las para orientar as relações sob a perspectiva feminina. Para isso, conta com o apoio das próprias mulheres para reforçar o time feminino, inclusive em cargos de liderança.

Atualmente, pouco mais de 23% dos quase 50 funcionários da paySmart são mulheres, número que vêm crescendo ao longo do tempo, mas ainda longe do que a fintech considera ideal, principalmente se levarmos em conta que no, Brasil, segundo projeções do IBGE, 51,12% da população são mulheres. “Este é um movimento que requer um esforço diário. São desde pequenos cuidados, como ter uma palavra nova e neutra em relação a gênero – paySmarter – em vez de chamar todas e todos de ‘colaboradores’ ou contar com banheiros sem designação de gênero, até ter políticas claras e amplamente divulgadas contra assédio sexual e moral”, destaca Carolina.

“Ainda há vários obstáculos para que mais mulheres trabalhem com tecnologia, e muitas vezes esta área nem é considerada como opção de carreira. Por isso, é importante mostrar que existem muitas mulheres atuando na área, e que elas vejam esse espaço como um lugar delas, que façam cursos e se preparem”, defende a desenvolvedora Isabel Lima.

O estudo Women in Tech, publicado anualmente pelo portal americano HackerRank.com, mostra que pouco mais de 10% das pessoas que realizaram provas de desenvolvimento de software na plataforma HackerRank são mulheres. Outro estudo da Microsoft, de 2019, apontou que, no Brasil, em média, cursos de Ciência da Computação tinham somente 18% de mulheres graduadas e que apenas 25% das pessoas em áreas técnicas de Tecnologia da Informação eram mulheres. “Infelizmente, há uma lacuna gigantesca entre a quantidade de mulheres, no Brasil e no mundo, e o número daquelas que atuam em tecnologia”, afirma Daniel Oliveira, CEO da paySmart.

Carolina Brito, doutora em Física, que também estuda questões de gênero e recentemente deu uma palestra sobre a importância da Diversidade de Gênero na paySmart, observa que "algo aconteceu nos últimos anos e fez com que menos mulheres passassem a se interessar por carreiras nas áreas de Ciência e Tecnologia, uma realidade que precisa ser mudada". Pesquisadora do Instituto de Física na UFRGS, Carolina Brito lançará, na próxima segunda-feira (08/03), o podfiction "A Saga de Carlota", estrelado por Mel Lisboa, que conta a vida de uma mulher na Ciência.

A paySmart trabalha para ampliar a diversidade e inclusão, aspectos muito importantes na promoção da aceleração do desenvolvimento e da inovação. “Diversidade precisa ir muito além de conceitos como raça, sexo e idade. Ser uma empresa diversa é ter pessoas que pensam e agem de uma maneira diferente. Por isso, estimulamos a contratação de profissionais que possam tornar nosso time de colaboradores mais representativo dessa diversidade, inclusive sob a perspectiva de gênero”, afirma a responsável pelo setor de Pessoas e Cultura, ao ressaltar que ainda assim, a participação masculina é predominante. “Estamos trabalhando para mudar essa realidade, por isso, é muito importante conhecer como esse ambiente profissional é percebido pelas mulheres do time, inclusive para direcionar as políticas internas.”

Natália Machado faz parte do time de Implantação e Sustentação da PaySmart, e, ao se candidatar para a vaga, venceu seus próprios receios e dúvidas sobre trabalhar em um ambiente masculino. “A paixão pela tecnologia foi maior, e era exatamente isso o que eu queria fazer”, conta Natália.

Na avaliação de Thayane Nunes, do setor Financeiro, “o ambiente de uma empresa de tecnologia é um mundo muito diferente, e exige aprender e evoluir continuamente. Sempre tem um novo desafio pela frente”. Ela relata que, trabalhar na paySmart, representou um divisor de águas em sua carreira. “Já trabalhei em outras empresas com grande presença masculina, e nas quais era necessário ter jogo de cintura em algumas situações. Aqui, nunca senti qualquer discriminação por ser mulher”, afirma.

Daniela Santafé, da equipe de Marketing, é otimista em relação ao progresso obtido: “tecnologia já não é mais um mercado 100% masculino”. Ela se sente parte do processo: “o mercado está mudando e eu ajudo nessa transformação todos os dias!”.

A desenvolvedora Isabel Lima dá um recado às mulheres que querem trabalhar na área de Tecnologia da Informação: “acreditem em vocês mesmas, procurem uma rede de apoio, estudem e se candidatem a essas vagas”.

A preocupação com gênero – e diversidade de maneira geral –, segundo o CEO da paySmart, não é uma questão só para ganhar curtidas em redes sociais. “Para quem não consegue ter nem empatia nem imaginação, a gente pode oferecer o argumento econômico”, afirma. “Um mundo que tem pelo menos metade de mulheres não pode ser desenhado por e para homens. A gente precisa de mais mulheres na tecnologia. Se a gente quer fazer produtos com alcance global, precisamos de mais diversidade e mais mulheres. Muitas.”, completa Daniel Oliveira.

Sobre a paySmart

A paySmart é uma Fintech que permite que qualquer empresa se torne um banco digital, atuando como uma processadora de pagamentos que empodera emissores e carteiras digitais, sempre com simplicidade e eficiência.

Da emissão de cartões e pulseiras ao provisionamento de celulares, passando por validação de transações, gerenciamento de chaves, preparação de dados, aplicações no cartão e no celular, NFC, PIX e QR Codes, a tecnologia paySmart® faz o dia a dia de mais de 27 milhões de pessoas mais simples, barato e seguro.

No final de 2020, a paySmart foi premiada pela Great Place to Work (GPTW) como uma das cinco melhores empresas de Serviços Financeiros para se trabalhar no Brasil. A paySmart também foi premiada em todos os rankings setoriais e regionais da GPTW que participou , incluindo o ranking das Melhores Empresas de Tecnologia da Informação e das Melhores Empresas do Rio Grande do Sul. Em julho de 2020, foi selecionada pelo programa Scale-up da Endeavor, a maior organização de apoio a empreendedores de alto impacto do mundo.