Oratória é coisa de mulher, sim!
Aprender a se colocar no mercado de trabalho é uma tarefa que as mulheres precisam desenvolver.
As mulheres, depois de muitos anos de luta pela igualdade dos sexos começaram, enfim, a ocupar cargos de poder. A chegada da primeira mulher a presidente da República do Brasil, ocorreu num contexto em que outros cargos de liderança, não só na política, passaram a ser preenchidos por figuras femininas.
Todavia, mesmo com um grande crescimento e desenvolvimento na questão de igualdade de gênero, ainda é muito comum observarmos mulheres competentes, empoderadas, inteligentes e, até mesmo, mulheres que já ocupam cargos de poder e que até já exercem uma grande influência na sociedade, fugirem da responsabilidade de se posicionarem como figuras de liderança.
Na hora de se comunicar com pessoas do sexo oposto e que prestam contas a elas, algumas mulheres sentem dificuldades de se posicionar como chefe ou como líder. Isso ocorre devido à falta de um bom treinamento e de uma boa instrução oratória. A condição da fala feminina é considerada social, cultural e, historicamente, como uma fala de segunda ordem. Segundo a Professora de Oratória Sirley Machado Maciel Maciel, analista comportamental e especialista de oratória, “a mulher é vista como uma pessoa que cuida da casa e que deve deixar em segundo plano os negócios e o mercado de trabalho".
Por isso, nos dias de hoje, mesmo ocupando cargos de chefias, de liderança e de destaque na sociedade, as mulheres não consideram esses espaços como seus. Elas alegam se sentirem radiografadas, julgadas, observadas e analisadas.
“Esses sentimentos desconfortáveis, geram vários mecanismos de desculpas e de resistência das mulheres para não enfrentar os espaços de fala pública”, relata a especialista. Uma alegação muito comum é de que as mulheres constrangem mais que os homens e que os mecanismos de constrangimentos vindo dos homens são diferentes daqueles vindo de mulheres, sendo esses mais cruéis, dado ao sistema patriarcalista da nossa sociedade.
Não só isso, a fala masculina vem sendo historicamente classificada como a fala normativa, padrão, correta e de poder. Nesse sentido, os desafios a serem ultrapassados pelas mulheres só se ampliam. “Elas, nos espaços públicos, estão sempre em lugares que não são considerados delas, sendo observadas e julgadas pela voz como sendo errada, feia, fina e que não passa segurança, verdade e confiança”, explica Sirley. A verdade é que as mulheres precisam ser firmes diante dessa situação, confiarem em si mesmas e continuarem em seus postos de poder.
Essa dificuldade de se posicionar, que está intrinsecamente ligado à oratória e à má colocação de si mesma nos momentos de comunicação, também se manifesta nos corpos, gestos e posturas de homens e mulheres. Ao se sentirem inseguros, os homens tendem a enfrentar os desafios com uma postura gestual e corporal que representa segurança, confiança e determinação. Isso porque, a oratória é algo que está inerente à condição de gênero para os homens.
Assim sendo, eles jamais admitem ou expressam as reais condições e os reais sentimentos nesses momentos de exposição pública. As mulheres, por outro lado, tendem a ser mais sinceras e contam ou expressam toda a sua realidade, vivacidade e a sinceridade das inquietudes que sentem nesses momentos de atuação pública.
Desse modo, o que fazer para tornar esses momentos ainda mais gratificantes, prazerosos e produtivos para as mulheres? A especialista explica:
1) Trabalhar e desenvolver a autoestima nas mulheres;
2) Realizar treinamentos de comunicação e oratória exclusivos para mulheres e, de preferência, por pessoas que tenham pesquisas e compreendam as diferenças e necessidades específicas do sexo feminino;
3) Desenvolver novas pesquisas para ajustar as necessidades técnicas da oratória às necessidades das mulheres, reconhecendo, desse modo, em sua comunicação e oratória as qualidades, diferenciais e eficiências que tornam a comunicação feminina uma necessidade para a oratória moderna.
A professora ainda afirma que “mesmo não estando em altos cargos, saber se colocar é importante em qualquer ambiente. Ter uma boa comunicação e fazer desta um meio assertivo de contato, é essencial para manter boas relações com outras pessoas e ainda consigo mesma, já que a oratória também ajuda na manutenção da autoestima”.
INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser
Sirley Machado Maciel
Analista comportamental, terapeuta e escritora
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