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Recuperação em agosto traz otimismo para o setor

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“Este foi o mês de melhor resultado mensal do ano e manteve a produção de prêmios em elevado patamar”

Apesar de todos os percalços da economia, o mercado de seguros tem conseguido um bom desempenho neste ano marcado por uma crise sem precedentes, sanitária e financeira, em todo o mundo. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o setor registra ligeira queda de 0,8% nas vendas, para R$ 173,4 bilhões. A boa notícia vem da recuperação, com o mês de agosto registrando alta de 7,3% no comparativo mensal de 2020 versus 2019, para R$ 25,7 bilhões em agosto (sem Saúde e DPVAT). “Este foi o mês de melhor resultado mensal do ano e manteve a produção de prêmios em elevado patamar”, comemora Marcio Coriolano, presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg).

Os números foram divulgados hoje pela Conferação Nacional das Seguradoras, a CNseg. Eles diferem dos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), pois não consideraram os valores do seguro DPVAT, para trazer ao público dados mais claros sobre o desempenho do setor ao retirar o seguro obrigatório que tem preços majorados pelo governo.

Marcio Coriolano destaca que o resultado dos oito meses do ano, comparados com um período anterior de excelente desempenho do setor, é um motivo e tanto para ser comemorado. “Claro que não está tudo bem, Tem segmentos com bom crescimento, mas temos outros que enfrentam as dificuldades de uma economia que sofre com a alta do desemprego”, comenta ele em entrevista concedida ao Blog Sonho Seguro.

No acumulado até agosto, confirma-se uma maior evolução do segmento de Danos e Responsabilidades (2,7%), decréscimo de 1,8% no segmento de Cobertura de Pessoas; e queda de 4,9% dos Títulos de Capitalização. Resultado: a queda geral de 0,8% até agosto é menor que os 2,1% acumulados até julho, segundo a Conjuntura CNseg nº 30, divulgada hoje pela CNseg.

Levando-se em conta a média móvel dos últimos 12 meses, o crescimento é de 3,7%. Se a economia seguir se recuperando e a pandemia ficar sob controle, a expectativa é de que o setor encerre o ano dentro deste percentual de crescimento. “Este desempenho poderá contribuir para manter a taxa setorial anualizada estabilizada, algo entre 3,5% e 4%, se a receita de setembro permanecer próxima dos R$ 25,7 bilhões. O que é um resultado significativo, principalmente considerando-se que o setor teve um desempenho excelente em 2019, com avanço de mais de 12%”, afirmou Coriolano.

Coriolano assinala que o setor deve ter no radar três variáveis estatísticas para antever o fechamento anual. A primeira é a taxa no mês-contra mês anterior, que deve avançar na medida em que a pandemia ceda. Seguida pela variação mês-contra-mês do ano anterior, com propensão à baixa variação, porque em 2019 houve evolução consistente de prêmios, particularmente no segundo semestre. Por fim, o comportamento da taxa acumulada do ano contra o do ano anterior, que tende também a ter variação com viés de alta moderada, pelo mesmo motivo da base de comparação.

O seguro de Automóveis continua a influenciar a falta de retomada mais significativa do segmento de Danos e Responsabilidades. Nos oito meses, a queda da arrecadação da principal carteira do segmento foi de 5,1%, para R$ 22,5 bilhões. Os seguros de Marítimos e Aeronáuticos (39,6%), Rural (27,7%), Grandes Riscos (27,3%) e Responsabilidade Civil (18,5%) ajudaram a impulsionar este segmento. Mas tais ramos ainda têm pouca expressão em termos de market share, respondendo por 5,4% no período. Automóveis, por exemplo, detêm 13% de participação do mercado.

No entanto, se a economia tiver uma retomada em 2021, com projetos de infraestrutura que estão na pauta do governo, o segmento de grandes riscos pode trazer uma reviravolta nas estatísticas do setor, passando a figurar entre os principais nichos do setor. Depois de anos investindo para a divulgação da importância do papel do setor para a economia e para as empresas, os frutos começam a ser colhidos com notícias sobre um maior entendimento do uso do seguro por empresas e poderes judiciário, executivo e legislativo.

Em recente live promovida pela FGV em parceria com a BMG Seguros, o presidente da Sabesp, Benedito Braga, afirmou que na crise hídrica, por exemplo, se não fosse o seguro garantia a empresa teria tido problemas sérios com as finanças. “Tivemos que dar bons para as pessoas consumirem menos. Uma situação difícil, nosso caixa foi lá pra baixo. Tínhamos que fazer um deposito judicial de R$ 280 milhões, ou seja, tirar do nosso fluxo de caixa. Mas esse valor foi dado em seguro garantia. Foi o que nos salvou naquele momento tão crítico”, afirmou o diretor-presidente da Sabesp.

No segmento de Pessoas, o VGBL, o de maior market share, registra queda de 3% no ano até agosto, com R$ 70,9 bilhões arrecadados. Já os seguros de Vida Risco (coberturas de morte, invalidez e doenças) alcançaram alta de dois dígitos (10,8%), movimentando R$ 12,8 bilhões em prêmios. “Demonstra a crescente aversão ao risco da pandemia”, afirma Marcio Coriolano.

Em relação ao comportamento da sinistralidade comparada nos oito meses de 2019 e 2020, os números revelam redução no segmento de Danos e Responsabilidades, de 53,4% para 48,8%, em virtude da redução de acidentes e roubos no ramo de Automóveis. No ramo de Vida Risco, a sinistralidade agravou-se de 26% para 27,9%, dado o aumento dos óbitos e eventos de invalidez e doenças.


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