MetLife apresenta EBTS e recebe ex-ministro da saúde, que dá seu parecer sobre situação da pandemia no Brasil

Na apresentação, foi exposto que, no mundo, durante a pandemia, 1 em casa 5 pessoas considerou adquirir uma solução de seguro e passaram a dar muito mais valor a empresas que ofereciam esse produto a elas. “É primordial que as empresas ajudem, ainda mais, em termo de educação e proteção financeira. A gente tem plena consciência de que a população têm carência no conhecimento desse tema e a pandemia só aguçou a procura”.

Ainda de acordo com o estudo, um pilar que ganhou grande notoriedade é o de bem estar. O cenário mostrou que os profissionais então enfrentando desafios inéditos, o que tem causado ainda mais tensão e incerteza para 2 em cada 3 pessoas. “Entre as principais causas desse medo e tensão estão: contrair o coronavírus, um amigo ou familiar contrair o vírus. Na prática, cerca de 50 milhões de trabalhadores se sentem cansados, tensos ou esgotados mentalmente no trabalho”.

“34% apontam cansaço e tensão, 27% esgotamento mental, 22% desmotivação, 19% se sentem distraídos e 17% se sentem deprimidos. Um pontos que nos chama atenção é a saúde mental dos funcionários. Os RGs devem estar muito atentos a essa temática e tratar isso de forma aberta a ampla”, explicou.

Seguindo a linha de bem-estar, de todos os entrevistados, 59% afirmaram que seus empregadores ofereceram programas de benefício e bem estar. Desses colaboradores, 66% responderam que se sentiram mais valorizados e reconhecidos pela empresa durante esse período de pandemia. “Antes, apenas 56% reconheciam as iniciativas das empresas”.

Nelson Teich:

Finalizando o evento, o ex-ministro da saúde fez uma análise sobre o período em que esteve à frente do ministério e a situação do país, em relação a pandemia, durante seu mandato. “Eu tentava buscar uma referência. Como fazer uma gestão em um momento de incertezas e medos? Se você lembrar da crise da covid, você irá lembrar do período final do Mandetta e do meu período. Se eu ficasse, a crise que havia acontecido se repetiria”.

Quando estava à frente do ministério, Teich foi alvo de críticas quando tratava da situação do uso da cloroquina. Sobre isso, ele pontuou: “Quando você fala em sistema público, o SUS tem cerca de R$ 2 mil para gastar com pessoa por ano. O Brasil não é um país rico, então você tem que administrar esse dinheiro. Por isso, na época, eu não segui a indicação da cloroquina, porque era gastar dinheiro com uma coisa que não funciona”.

Questionado sobre o processo de produção da vacina, ele explicou: “ Hoje a gente, segundo a OMS, mais de 200 vacinas sendo trabalhadas. 41 delas em fases clínica, que é quando se usa em seres humanos e 10 delas em fase 3, que é quando se compara os grupos”.

Muito se está falando sobre a imunidade de rebanho. Sobre isso, ele explicou: “Em teoria, imunidade de rebanho vem com vacina, o problema é que a gente não sabe quem está protegido e quem não está, que é o mais importante”.