Executivos destacam que as assessorias são importantes para os corretores de seguros

Na ocasião, Murilo Rideel, executivo da HDI disse que não gosta da expressão “novo normal” e que tem ficado surpreso como se sabe pouco sobre o problema. “Estamos em uma crise sem precedente, estamos na fase menos afetada porque temos a nossa rede de comercialização e os corretores que não pararam”.

Ferrara destacou algumas ações solidárias adotadas pela Tokio Marine como doações de ovos de páscoa e UTI’s para a Santa Casa de São Paulo. Sobre a volta ao escritório, o executivo disse que a companhia está discutindo quando vai acontecer. “Estabelecemos uma métrica de quantidade de mortes por milhão de habitantes e a média dos últimos sete dias”, disse. Ferrara explicou que quando esse número chegar a 3 será o mais seguro para voltar ao escritório. No momento, alguns estados como São Paulo, o índice está na faixa de 4,2.

Ele disse ainda que a gestão da empesa vai deixar os colaboradores decidirem quem quer voltar ao escritório. “Vamos abrir os escritórios e o colaborador decide. Para respeitar o distanciamento social, a ocupação será de 35% a 40 % dos colaboradores nos escritórios”, ponderou.

Do seu lado, Ridel, que foi contaminado por coronavírus, disse ser favorável ao retorno ao trabalho. Ele, inclusive já voltou ao escritório. “Eu voltei, mas os colaboradores estão livres para decidir. Acredito que o mundo corporativo é o lugar mais seguro já que deve seguir vários protocolos. Acredito que estou mais seguro no escritório do que no supermercado ou na praia”, afirmou.

Sobre o mercado, o presidente da HDI compartilhou que a companhia trabalha há pouco tempo com assessoria, mas acredita que o modelo traz grande racionalidade econômica. “É mais racional para uma seguradora deixar o atendimento para a assessoria que é um intermediário e atinge um espaço que muitas vezes a seguradora não consegue atingir”, analisou.

O executivo afirmou ainda estar muito feliz com a eficiência das assessorias no trabalho desenvolvido junto ao corretor de seguros. “Não tenho dúvida de que as assessorias são um mercado importante para o corretor já que elas são uma alternativa tecnológica e eficiente para o corretor”.

Ferrara disse que até agosto a Tokio Marine registrou um crescimento de 11,7%, enquanto o mercado como um todo (tirando saúde e previdência) cresce a 1% . ele afirmou ser otimista com a recuperação econômica. “Apesar dos pesares, o Brasil está pronto para continuar crescendo”, analisou.

Ele destacou o crescimento do produto vida e disse que é um produto muito positivo para as assessorias trabalharem com os corretores. “Temos tido um bom crescimento no vida individual trabalhando especialmente os corretores de assessoria”, revelou.

Eduardo Dal Ri, da Allianz, falou um pouco da integração que vem acontecendo depois de adquirir a carteira de auto da SulAmérica. “Estou há 2 meses nessa jornada de integração. Não é simples porque a Allianz quer ser uma empresa nova e absorver o que comprou”.

Ele explicou que a companhia está preparando um sistema de frota e um sistema para as assessorias. “Temos a tarefa de integrar produtos e sistemas Allianz”, ressaltou.

Dal Ri afirmou que há otimismo na companhia. “O Brasil, apesar dos percalços, acreditamos que o país vai sair bem da pandemia. Os números mostram isso”, ponderou. Ele disse que a companhia tem levantado dados em vários países para definir para fazer o melhor no uso do espaço de trabalho. “Não vamos todos ao mesmo tempo ocupar um prédio no futuro”, adiantou.

O encontro das Aconsegs acontece até o dia 23 de setembro.