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Melhora dos indicadores em junho reflete positivamente na projeção do PIB

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Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,89% em junho ante maio, na série já sem as influências sazonais

Após o crescimento de 8,9% da produção industrial em junho, o setor de serviços exibiu crescimento no mês junho de 5% sobre maio, na série livre de efeitos sazonais; a primeira variação positiva após quatro meses. Essa é uma boa notícia que ajudou a melhorar as projeções do PIB no boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, de -5,62% para -5,52%, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras, no boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

O economista ressalta o comportamento mais favorável do varejo em relação aos serviços. “As famílias teriam deixado de consumir serviços por conta das restrições impostas pelo isolamento social e agora, com a flexibilização, passaram a consumir e vemos isso nos números”, exemplifica. Em seu entendimento, dada a natureza dos serviços, não estocáveis ou cumulativos, é de se esperar que não haja uma retomada intensificada pela demanda reprimida. “Vemos a recuperação do consumo de serviços depois da recuperação do comércio varejista. Essa dinâmica de grande diferença setorial pode ser observada inclusive nas séries de dados de seguros, já que a arrecadação dos seguros voltados às pessoas físicas e famílias sofreram um impacto mais forte da pandemia do que os seguros mais voltados a pessoas jurídicas”, cita.

Um outro ponto destacado pelo economista da CNseg se refere ao IBC-Br, com um crescimento já “garantido” de 3,7% para o nível de atividade agregado no 3º trimestre. “Após um tombo forte no 2º trimestre, é natural que haja uma recuperação mais intensa a seguir. “Se não crescer nada nos próximos meses do terceiro trimestre, a média do período já estará acima daquela do segundo trimestre”, explica.

A atenção de todos também está na prorrogação do auxílio emergencial, que impulsionou a popularidade do presidente Jair Bolsonaro e acaba neste mês. Trata-se de um tema desafiador, não só porque afeta as metas fiscais do governo como também as perspectivas para o PIB.

Leia abaixo a edição 112 – agosto/2020 – semana 3
As projeções para a retração do PIB deste ano continuam a melhorar, após uma semana de divulgação de dados para o nível de atividade em junho considerados positivos, indicando ainda um “carregamento” estatístico que garante a recuperação no 3º trimestre. A projeção mediana subiu de -5,62% para -5,52%. Para o ano de 2021, a projeção foi mantida em 3,5% por mais uma semana. Após o crescimento de 8,9% da produção industrial em junho, o setor de serviços exibiu crescimento no mês (5% sobre maio, na série livre de efeitos sazonais; a primeira variação positiva após quatro meses).

O comércio varejista, em seu conceito ampliado (vendas de automóveis e materiais de construção incluídos) deu um salto de 12,6% no mês. Conforme avança o relaxamento das medidas de isolamento, vai ficando claro que a demanda do comércio (mesmo que por outros meios que não a venda física) parece ter sido beneficiada pelo efeito substituição por parte das famílias que não tiveram seu rendimento reduzido, ou que tiveram essa redução compensada pelo auxílio emergencial.

Parece que essas famílias teriam deixado de consumir serviços por conta das restrições impostas pelo isolamento social. No entanto, dada a natureza dos serviços (não estocáveis ou cumulativos) é de se esperar que não haja uma retomada intensificada pela demanda reprimida. O exemplo clássico é o corte de cabelo: quem deixou de cortar por meses durante o isolamento precisará apenas de um corte para atender sua demanda. Por isso, o crescimento dos serviços em junho é uma notícia muito positiva.

Essa dinâmica pode ser observada inclusive nas séries de dados de seguros, já que a arrecadação dos seguros voltados às pessoas físicas e famílias sofreram um impacto mais forte da pandemia do que os seguros mais voltados a pessoas jurídicas.

Manchetes destacam o vigor dos indicadores antecedentes para o 3º trimestre, mas é importante lembrar que parte significativa disso é resultado de carregamento estatístico, isto é, caso mantido o nível de junho (sem crescimento no três meses seguintes), quanto de crescimento já estaria “contratado”. No caso do IBC-Br, também divulgado na semana passada, isso indicaria um crescimento já “garantido” de 3,7% para o nível de atividade agregado no 3º trimestre. Após um tombo forte no 2º trimestre, é natural que haja uma recuperação mais intensa a seguir.

Permanecem, entretanto, incertezas em relação ao desempenho da economia a partir do último trimestre, principalmente por conta da ameaça representada pelo descasamento do tempo entre economia e política no que diz respeito à retirada dos estímulos e manutenção efetiva de importantes instrumentos de disciplina fiscal, como o teto de gastos e a regra de ouro. Equilibrar demandas diretamente opostas de disciplina fiscal e mais gastos sociais e em obras de infraestrutura será um desafio ao qual o mercado estará muito atento.

A projeções para a Selic, após a divulgação da ata do Copom, permaneceram em 2,00% para o final deste ano, mas caíram para 2,75% para o final de 2021, mais próximo da mediana das instituições Top-5 e condizente com uma recuperação da economia que não chega a provocar pressões de demanda sobre os preços. Com exceção de alguns indicadores de confiança, a agenda de indicadores desta semana não é extensa, por isso, o foco do mercado deve estar nas sinalizações do ambiente político.


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