Coronavírus: quais os reflexos para corretores de seguros?
Veja qual a influência da pandemia no mercado de corretagem
Com quarentena, a maior parte da população fica em casa, o que diminui o uso dos veículos, acidentes pessoais e disseminação de doenças. Mas, será que isso prejudica os corretores de seguros? Veja qual a influência da pandemia!
Todos os mercados enfrentam uma incerteza durante essa pandemia mundial. Não se sabe como será o cenário após essa crise e o setor de seguros, que basicamente “vende proteção para tempos desafiadores” não pode sofrer nenhum recuo.
Apesar das apólices de seguros excluírem a responsabilidade das seguradoras em caso de pandemias, epidemias e surtos, existem manifestações públicas que pedem que as empresas cubram seus clientes no caso da Covid-19. Algumas companhias brasileiras anunciaram a cobertura nestes casos, mas uma negativa de indenização pode ser embasada por natureza regulatória e até mesmo jurídica.
Impacto nos seguros
Para os diretores das seguradoras é claro que a atividade já foi afetada. São milhares de eventos cancelados e empresas desacelerando sua produção, mas ainda não é possível mensurar o impacto que o mercado já sofreu.
O setor que mais sofrerá impacto nos seguros será, sem dúvida, o de viagens. Mas os seguros de vida e saúde também sofrerão altos impactos.
O seguro de viagem tende a cair, mas o seguro saúde tende cada vez mais a aumentar, dada a falta de capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atender toda a população em meio a uma pandemia. A discussão da obrigatoriedade de as seguradoras arcar com os gastos médicos e indenizar os óbitos relacionados a Covid-19 está em pauta. Mesmo que pandemias sejam excluídas das apólices, o setor fica com uma imagem negativa ao recusar o pagamento.
Os otimistas acreditam que o mercado de seguros, mesmo com o novo coronavírus, pode ter uma imagem positiva em tempos tão difíceis. Agora, mais do que nunca, ele se mostra útil na vida do segurado. O seguro prossegue lado a lado com a sociedade, na garantia de apoio às perdas efetivas e materiais.
Em 2019, o mercado de seguros comemorava uma alta de quase 7%, isso sem contar os seguros de saúde, que sozinho teve um aumento de 9%. O ano de 2020 era animador para o mercado, porém todos foram surpreendidos pela pandemia do coronavírus.
Para as empresas, a principal mensagem a ser tirada da pandemia é a importância do espírito preventivo e o quanto o seguro é um instrumento de apoio. Até mesmo para trabalhar com o intuito de aumentar a disseminação do seguro na sociedade.
O setor pode até se recuperar do impacto negativo justamente pelo novo entendimento da sociedade de que o seguro é de suma importância para a segurança no dia-a-dia. Como o Brasil não sofre grandes necessidades de seguro na rotina, como catástrofes climáticas, a pandemia pode mostrar ao público brasileiro a importância de estar segurado.
Iniciativas para as empresas reduzirem o impacto negativo
Algumas iniciativas podem auxiliar para não se ter resultados negativos, como:
Identificar uma equipe para desenvolver planos em resposta a emergências. O ideal é que seja uma equipe multidisciplinar, para elaborar planos e ações em resposta as diversidades que possam surgir durante a pandemia.
Identificar se sua empresa tem atividades críticas que são essenciais para continuar operando durante a pandemia. Liste os funcionários necessários, os fornecedores, recursos internos e logística que a operação necessita para funcionar.
Utilizar a tecnologia para desenvolver o trabalho remoto, sem prejudicar seus colaboradores.
É importante que os corretores de seguro saibam aproveitar as oportunidades de vendas de planos de saúde, seguro de automóvel, seguro de vida e outros. Mesmo que muitos estejam em casa, é preciso saber como enfatizar sobre a importância de os motoristas renovarem ou contratar o seguro auto, contar com atendimento do convênio médico, proteger seus entes, entre outros.
*Artigo produzido por Andreia Silveira, do site Smartia.com.br com adaptações de Revista Seguro Total.
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