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A Nova Geração de Profissionais

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Os trabalhadores que estão se desenvolvendo vão muito além de estereótipos criados para a geração Z

Em tempos de altos índices de desemprego, os mais jovens sentem grande dificuldade em suas carreiras e em iniciar o seu desenvolvimento profissional. Dados levantados pelo IBGE no final de 2018, mostram que o público de 18 a 24 anos representou 32% da população fora do mercado de trabalho no ano passado. Representando 4,1 milhões de pessoas da nova geração de trabalhadores do país.

Muito se tem falado sobre o mercado de trabalho que está por vir e sobre quem são os profissionais que serão o futuro das organizações. Um exemplo é a geração conhecida como Z, que são os nascidos na era digital - entre 1990 e 2010 - e possuem altíssimo acesso a informação e tecnologia. Os seus integrantes já foram criticados por algumas de suas características que os diferem das gerações passadas, como o exacerbado contato virtual, por não saberem ouvir 'não', e por serem impacientes, já que cresceram na era da agilidade. Esses estereótipos podem fazer parte da personalidade de muitos, mas são mais do que isso e podem surpreender as expectativas dos empregadores, já que são capazes de transformar seus pontos negativos em qualidades.

Buscando se destacar, algumas práticas têm ajudado uma parcela dessas pessoas a estarem mais alinhadas com a realidade do mercado de trabalho, como desenvolver soft skills, aprofundar seus conhecimentos técnicos, adquirir noção de todo o funcionamento de uma companhia e da importância de cada um de seus funcionários. Entrar em um mercado que exige experiência no início da trajetória profissional é um grande desafio, para isso, muitos encontraram nas empresas juniores de suas universidades uma saída para amenizar esse déficit imposto pelos empregadores.

As empresas juniores são ambientes em que os jovens possuem alta responsabilidade em seus projetos e progridem em suas habilidades que fazem toda a diferença para a colocação no mercado. Algumas organizações seniores valorizam tanto o potencial desses membros, que possuem processos seletivos totalmente voltados para os seus participantes, com nível mais alto de entregas e - ao mesmo tempo - oportunidades mais relevantes nas companhias, já que possuem uma experiência e vivência totalmente diferenciadas.

Participar de uma empresa júnior se mostrou altamente impactante na formação profissional de diversos estudantes universitários. Sem um salário, o pagamento que recebem é o desenvolvimento profissional que podem conquistar. Esses membros aprendem todos os processos da vida empresarial, já que atuam na presidência, direção, gerência e tantos outros cargos das empresas juniores. Mesmo sendo totalmente gerida por universitários, essas organizações chegaram a faturar até 300 mil com projetos em 2018, como o caso da Poli Júnior, empresa júnior da Universidade de São Paulo (USP).

Atuando em alguns projetos com alto impacto social, conseguem se diferenciar do estudante universitário que não tem esse acesso. Podemos considerar ainda que 95% do conteúdo científico do país é desenvolvido por representantes de instituições de ensino públicas, segundo a Academia Brasileira de Ciências (ABC), dando maior notoriedade para os trabalhos desempenhados. Esse ranking é liderado pela USP, universidade com o maior número de artigos publicados no país, ainda segunda a ABC.

Todos os projetos executados nessas organizações possuem soluções práticas que podem ser aplicadas, mas os desafios são altos, ainda mais por estarem inseridas nos maiores polos tecnológicos do país. "Um empresa júnior pode oferecer valores até 60% menores do que o mercado sênior. Ou seja, recebemos todo o tipo de situação, e cabe a equipe resolver e desenvolver de forma inovadora", comenta Pedro Mauro, Presidente da Poli Júnior.

Os profissionais do futuro sabem que precisam se preparar para o mercado de trabalho, mas também são capazes de mudar a relação entre empresas e prestadores. As organizações que não souberem como dar espaço para os trabalhos que podem ser desenvolvidos para esses membros podem ficar defasadas e carentes de soluções modernas e arrojadas. Cerca de 18 mil projetos foram executados por empresas juniores em 2018 e o mercado prevê um faturamento de R$ 45 milhões em 2019, segundo dados da Brasil Júnior, órgão que regula o setor no país, o que demonstra uma confiança crescente pelos projetos entregues.

Sobre a Poli Júnior

Fundada em 1989 como a primeira Empresa Júnior de Engenharia do Brasil, a Poli Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos constituída e gerida pelos alunos de engenharia da USP. Com sua sede dentro da escola politécnica da USP, seus representantes conseguem entregar com maestria soluções de diferentes áreas da engenharia a um valor competitivo, além de terem acesso aos melhores professores do mercado para auxiliá-los. Entre as áreas trabalhadas em seus projetos estão Civil; Mecânica e Eletrônica; Produção; Química e Tecnologia, que já foram contemplada com premiações como Prêmio Fejesp de 2016, 2017 e 2018; Palestra Magna ENEJ 2017 e 2018.


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