Especial Maio Amarelo: A mobilidade sob a ótica de diferentes gerações
Na busca de compreender o comportamento de diferentes gerações em relação à mobilidade urbana e ao uso do carro, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) realizou uma pesquisa qualitativa no fim do ano passado. O levantamento, conduzido pela startup de tecnologia Spry, foi feito em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Foram entrevistadas 1.789 pessoas, segmentadas pelas gerações Baby Boomers (acima de 56 anos), X (de 36 a 55 anos), Y (de 26 a 35 anos) e Z (até 25 anos).
Desejo de ter um carro e de tirar a CNH
A pesquisa mostrou que 49% dos Baby Boomers e 50% da geração X afirmam ter carro. Este número cai para 39% na Y e 23% na Z. Entretanto, quando os que não têm carros foram perguntados sobre o desejo de comprar um nos próximos cinco anos, os números aumentam: 70% da geração Z; e 69% tanto na geração X quanto na Y afirmaram que desejam adquirir um modelo. No caso da CNH, apenas 35% da geração mais nova, a Z, estão habilitados. Dos que não estão, 91% disseram que pretendem se habilitar. Na geração Y, de 26 a 35 anos, 52% possuem CNH, mas 80% dos que não têm, pretendem tirar.
Nos Baby Boomers e na geração X, 58% estão habilitados e, daqueles que não estão, 24% e 59%, respectivamente, pretendem tirar a CNH. A Anfavea avalia que o desejo de ter um veículo e também de ter a carteira de habilitação permanecem, mesmo nas gerações mais novas.
A pesquisa mostra ainda que, algumas mudanças começam na geração Y e se potencializam na geração Z, as mais novas. Quanto à utilização dos diferentes tipos de transporte, 36% dos respondentes das gerações dos Baby Boomers e da X dizem andar a pé, porém esse número sobe para 49% na X e 67% na Z. O mesmo acontece com o uso de bicicletas: 9% dos Baby Boomers e da X utilizam esse modal, mas o número sobe para 14% na Y e 18% na Z. A tendência se confirma também nos aplicativos de transporte, quando 29% dos Baby Boomers disseram utilizar esta modalidade; 30% da geração X; 39% da Y; e 49% da Z.
Preferência ainda é pelo carro
Quando perguntados qual dos diferentes tipos de modal era o preferido, todas as gerações apontaram o carro como o principal: 38% dos Baby Boomers; 42% da geração X; 41% da Y; e 40% da Z. Quem prefere carro aponta o conforto e a praticidade como principal atributo. O ônibus, que nas gerações dos Baby Boomers e X era o preferido de 15% dos respondentes, cai para 9% nas mais novas, o que pode demonstrar necessidade de modernização das linhas. Outro destaque é com relação à frequência de uso destes tipos de transporte. A pesquisa aponta que aplicativos de transporte se apresentam como alternativa e não substituição de outros modais, mesmo nas gerações mais novas. Apenas 9% do total de respondentes utilizam apps de transporte todos os dias. Mesmo na geração Z, a mais conectada de todas, 93% já utilizaram aplicativos, mas apenas 13% usam mais de 3 vezes na semana.
O futuro do automóvel
Sobre o futuro do automóvel, 70% da geração Y e 66% da geração Z acreditam que o carro será o principal meio de transporte no futuro. Do total de respondentes, 34% acreditam que apps de transporte e carona compartilhada representam o papel do carro no futuro e 32% avaliam que o carro como conhecemos continuará sendo o principal meio de transporte.
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