Empreendendo durante a crise: o que as adversidades podem ensinar durante a retomada da economia brasileira
Enquanto o país enfrenta uma crise econômica desde 2015, a taxa de empresas criadas no país vem apresentando alta atrás de alta
Não há como negar. O brasileiro tem sangue e alma empreendedora. Enquanto o país enfrenta uma crise econômica desde 2015, a taxa de empresas criadas no país vem apresentando alta atrás de alta, sendo de 39,3% no início da recessão, conforme pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), patrocinada pelo Sebrae, que também indicou que 4 a cada 10 brasileiros estavam envolvidos na criação de uma companhia no período.
Indicando a persistência e a determinação nacional, em 2016 houve uma alta de 20% a mais do que no ano anterior, e em 2017, idem. Nesse último, a arrecadação do Simples Nacional acelerou o ritmo ao expandir 15,5%, R$ 83,809 bilhões ante 2016, refletindo o avanço do empreendedorismo por necessidade e a lenta recuperação da economia do país.
Apesar de todas as adversidades e de um quadro econômico instável desde 2013, com um ínfimo crescimento de 2,3% - seu segundo pior percentual do século, perdendo apenas para 2009, com queda de 2% - empreender e continuar com o faturamento positivo não era uma tarefa fácil. O nosso desafio, entretanto, ia além. Com um planejamento sólido e uma estratégia bem desenvolvida, alcançamos o sucesso e conseguimos uma melhora expressiva diante de um quadro de recessão de cinco anos, passando de 150 empresas atendidas em 2015 com um faturamento de R$ 4,5 milhões para mais de 250 em 2017 e R$ 5,5 milhões de receita.
Se analisarmos desde antes, o progresso é ainda mais significativo. Em 2013, quando a economia começou a apresentar sinais de instabilidade, nosso rendimento era de R$ 2,4 milhões. Em 2014, R$ 3,2 milhões. Em 2015, R$ 4,5 milhões, seguido por R$ 4,6 mi em 2016 e, por fim, R$ 5,5 mi em 2017. Ou seja, mesmo diante das adversidades, como a alta inflação, que ocasionou no aumento dos custos fixos; a variação cambial, em que o valor gasto com servidores e fornecedores de tecnologia estrangeiros subiu; e a incerteza econômica devido ao impeachment que fez com que as empresas diminuíssem os investimentos em marketing, conseguimos crescer e conquistar mercado.
É claro que esse avanço não foi aleatório. Dentre as nossas estratégias, investimos na renegociação com fornecedores, criação de novos produtos e projetos para incrementar a receita, mapeamento de todos os processos para aprimorar a produtividade da equipe e muito esforço comercial para conquistar novos clientes e fazer com que faturamento médio dos que já eram da casa crescesse.
Apesar de parecerem medidas simples, é preciso salientar que ainda é comum ver pessoas apostando em setores sem antes estudá-los. Seja qual for a área de atuação, é imprescindível que o empreendedor entenda sua ideia de negócio, saiba o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e a forma mais rápida de começar a dar lucro.
Além disso, a redução de custos deve ser um dos pontos de aprendizado. Um plano estruturado é importante para fazer o projeto andar, pois sem planejamento e visão de futuro, a empresa tende a estagnar. A capacitação deve ser levada em conta, uma vez que o mercado está em constante mudança. Apostar em modelos de organizações que exijam um baixo valor de investimento inicial ainda é a saída mais segura.
Exemplo disso é o setor de serviços, que costuma exigir menos investimento no começo, sendo o maior deles o custo de mão de obra, e é considerado um dos grandes responsáveis pela conquista e fidelização dos clientes, pois apresenta uma ligação maior com os consumidores e é, sem dúvidas, um dos mais promissores para os micro e pequenos empreendedores investirem.
*Francisco Cantão é e sócio-diretor da Proxy Media Marketing Digital, agência de Marketing Digital e empresa idealizadora do Clube Sou Empreendedor
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