Empresas devem adotar novas tecnologias para expandirem os negócios

A tecnologia avança a cada dia e nós, usuários comuns, usamos mais e mais os frutos dessa evolução. Mas e as empresas brasileiras? Elas estão conectadas as novidades e as utilizando para ampliar os seus negócios? Infelizmente, apesar de estarem antenadas as mais recentes tecnologias discutidas em fóruns e eventos, a aplicação prática ainda é insuficiente, de acordo com Mario Mendes, Diretor-Presidente da Olitel , empresa Integradora de Tecnologia da Informação e Comunicação.

A forma como as empresas interagem e se comunicam com os seus clientes é uma prova de que as empresas ainda não alcançaram os avanços tecnológicos. A adoção de tecnologias como os assistentes virtuais com inteligência artificial ainda é pequena, perto de todo o potencial que essa ferramenta pode oferecer em relação a comunicação entre pessoas e empresas no mercado brasileiro.

Um dos principais entraves que geralmente ocorre é a resistência a alterações nos processos, mesmo eles sendo longos e burocráticos, situação que poderia ser alterada simplesmente com a adoção de tecnologias inovadoras. Além disso, o medo de errar também impede a implementação de novas ferramentas. "Para termos uma cultura inovadora, precisamos aceitar os erros e lidar bem com eles em um processo contínuo de melhoria e recriações", afirma Mario.

O maior desafio para as empresas é transformar a interação entre os colaboradores e os sistemas, uma forma de facilitar essa relação é centralizar tudo em um único local, o princípio número um das comunicações unificadas. Um outro ponto para se levar em conta é a consolidação da base de conhecimento comum a todos. Além disso, os chatbots, assistentes virtuais com inteligência artificial, podem ser utilizados em diversas interfaces com os clientes como mídias sociais, intranets, celulares, smart-tv´s, computador de bordo de meios de transportes, entre outros.

Uma das principais preocupações dos gestores em relação a adoção de novas tecnologias é a segurança digital, essencialmente com a exposição de dados sigilosos dos clientes e também a criação e disseminação das Fake News. "Evitar esse problema está relacionado diretamente com política de segurança prática e de acesso a todos na companhia, considerando alguns tópicos fundamentais dentro das boas práticas de governança e segurança, entre eles: sigilo de informações operacionais e estratégica das empresas e das pessoas que com ela interage", esclarece o Diretor-Presidente da Olitel.

*Artigo elaborado de acordo com entrevista de Mario Mendes para a Revista Istoé.