Bancos buscam novas alternativas para negociação com inadimplentes
Normativo da Febraban favorece inovações nos canais de acordo entre credores e devedores, como as plataformas digitais de negociação
Determinações mais flexíveis para negociações de dívidas estão em vigor no Brasil desde fevereiro, quando a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou novo normativo. O documento determina que as instituições bancárias tenham canais específicos para acordos envolvendo clientes endividados – que já somam 63 milhões de brasileiros, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A alternativa encontrada pelos bancos para resgatar seus clientes vêm sendo as fintechs, empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros.
A startup paranaense QuiteJá é uma destas empresas e está no mercado há dois anos. Neste período, a fintech realizou 70 mil negociações entre credor e devedores. “Somos uma plataforma 100% digital e atuamos na recuperação de créditos e de clientes. Temos soluções flexíveis e customizadas para os bancos, reaproximando sua relação, por vezes desgastada, com o consumidor endividado”, explica o Chief Technology Officer (CTO) Rafael Abreu, da QuiteJá.
Ele lembra que pessoas físicas ou jurídicas podem negociar, ajustando os valores a sua realidade, “sem burocracia, filas, telefonemas ou relações estressantes com atendentes”.
O canal é uma alternativa de negociação e não deve ser confundido com os tradicionais escritórios de cobrança, que normalmente fazem abordagens por telefone. “Não somos cobradores. Somos um canal de negociação, que serve tanto ao credor quanto ao devedor. O que o endividado vai encontrar em nossa plataforma é uma opção de acordo, geralmente adequada a sua capacidade de pagamento, para conseguir regularizar seu crédito”, explica o executivo. “Quem decide quando negociar é o cliente. O portal fica disponível 24 horas.”
Para os bancos, a vantagem vai além de cumprir a determinação da Febraban. “O custo do serviço é muito inferior e resgata o cliente que rejeita os canais convencionais e, muitas vezes, acaba desistindo de negociar” completa.
Dívidas
As dívidas bancárias – que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos e seguros – subiram 6,4% em 2018, de acordo com SPC. O número de endividados atinge 41% da população adulta, a maioria no Sudeste. Entre os inadimplentes, 17,9 milhões têm de 30 a 39 anos. Os devedores entre 40 e 49 anos somam 14 milhões. Consumidores de 25 a 29 anos formam 7,9 milhões de negativados. Os idosos também devem. São 5,4 milhões na faixa dos 65 a 84 anos com contas em atraso. Dos jovens brasileiros (entre 18 e 24 anos), 20%, ou 4,8 milhões, estão endividados.
Luiz Garcia, commercial manager da QuiteJá, destaca que a dívida média de cada brasileiro é de R$ 7 mil. “Muitos não tentam uma negociação porque desconhecem a possibilidade de juros baixos e parcelamento. Nossa plataforma oferece, com um simples clique, acordos positivos e vantajosos para bancos e consumidores, recuperando créditos mas principalmente clientes.”
A recuperação de valores alcançada pela QuiteJá, de julho de 2017 até agosto de 2018, já superou 180 mil boletos pagos, o que corresponde a aproximadamente R$ 30 milhões recuperados para instituições financeiras. “O cliente se mostra cada dia mais adepto a novas alternativas. Chegamos a superar 4,5 mil propostas fechadas em um único dia”, resume Garcia.
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