Por que investir em gestão por competências?

Em tempos de crise econômica e com a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas buscam alcançar resultados cada vez mais ambiciosos. Neste cenário, a gestão por competências pode ser uma grande aliada das corporações na busca por aumento da produtividade. Embora cada vez mais em voga, este modelo ainda é desconhecido por muitos gestores e até mesmo por profissionais de Recursos Humanos.

Segundo a especialista Patrícia Araujo, CEO da ProPAT, a gestão por competências é aquela que busca desenvolver nos colaboradores as capacidades essenciais para se alcançar os objetivos e as metas do negócio. Na prática, os benefícios deste modelo são nítidos. “Observamos que, em empresas que adotam a gestão por competência, as equipes são mais satisfeitas, engajadas e motivadas, se sentem valorizadas e desafiadas. Consequentemente, apresentam melhor produtividade, contribuindo para superação de metas e melhorias nos resultados financeiros da corporação”, aponta Patrícia. Exatamente por isso, é uma ótima forma de reter talentos. A otimização de recursos humanos propiciada pelo modelo contribui diretamente também para a otimização de recursos financeiros e de tempo, essenciais no mundo corporativo. A gestão por competências ainda reduz significativamente o turnover. “Nem a empresa tem interesse em demitir um colaborador com bom rendimento, nem o profissional tem interesse em ir embora”, resume a CEO da ProPAT.

“As competências possuem três dimensões: os conhecimentos, que estão relacionados às informações acumuladas; as habilidades, relativas ao saber-fazer, ou seja, a capacidade de utilizar o conhecimento para agregar valor; e as atitudes, que estão muito ligadas ao comportamento, à identidade e personalidade do profissional. Quando reunidas e se bem trabalhadas, essas três dimensões levam o colaborador a um desempenho mais eficaz e um rendimento mais elevado”, destaca Patrícia Araujo.

Como a gestão por competências alinha o desenvolvimento das equipes à estratégia empresarial, primeiro é preciso que a empresa defina as suas próprias competências organizacionais, ou seja, aquelas que estão de acordo com os seus objetivos estratégicos, considerando também a missão, a visão e os valores da corporação. A partir daí, é preciso mapear os perfis de competência para cada função e que sustentarão as competências organizacionais. “Fazendo isso, a empresa deixa claro quais as expectativas para cada cargo em relação ao comportamento, às habilidades, ao conhecimento técnico e até mesmo à postura do profissional, além de mostrar qual o papel de cada um na engrenagem e de que forma contribuem para o todo”, ressalta a especialista.

Este processo tem inúmeras vantagens: indica quem está no lugar certo, quais funcionários deveriam ser remanejados para outras funções, nas quais teriam maior produtividade e que competências podem ser desenvolvidas naquele profissional ou naquele grupo para que se alcance o resultado esperado pela corporação. Ainda é possível dimensionar se a equipe responsável por determinadas tarefas está aquém ou acima do necessário.

A essência desse modelo está, claro, na qualificação dos profissionais. “As empresas devem ajudar no desenvolvimento das potencialidades dos colaboradores, num processo contínuo que beneficiará tanto o profissional quanto a empresa. Todo o trabalho de treinamento dos colaboradores deve ser focado para auxiliá-los a desenvolver competências necessárias para o alcance dos objetivos da organização”, explica Patrícia. Isso pode ser feito individualmente, no caso de lideranças e altos cargos, ou em grupo, quando são reunidas equipes que devem apresentar as mesmas competências.

Além da capacitação, a gestão por competências também implica em mudanças no processo seletivo, com técnicas de seleção que privilegiem a validação dos potenciais de cada candidato; a implantação de planos de cargos e remuneração que contemplem as competências; a criação de processos de monitoramento e mensuração dos resultados decorrentes do processo e também, na consolidação de uma cultura organizacional clara.

Sobre a ProPAT

Fundada em 2015 pela administradora Patrícia Araujo, a ProPAT é uma empresa de mentoring e counseling para pessoas jurídicas e físicas. Oferece dois programas: o Business, de mentoria financeira voltado para micro, pequenas e médias empresas, e o Extreme, de mentoria em recursos humanos e gestão por competências. Em todos eles, o objetivo é transformar pessoas e empresas, contribuindo para o aumento da produtividade e, em muitos casos, trazendo retorno financeiro.