Nova ferramenta para planejamento financeiro personalizado facilita tirar planos do papel e aproveitar a aposentadoria mais cedo

“"Planejamento patrimonial já prevê os solavancos do mercado e manobras drásticas, novas atitudes não devem ser tomadas a cada volatilidade do mercado”

O inverno começou no último dia 21 de junho de 2018 e, com ele, as lojas lançam coleções e criam tendências de moda para a estação. Para este ano as peças mais desejadas para compor o look seguem o estilo esportivo com destaque para o moletom e tênis. Basta olhar para as ruas e ver o reflexo que a moda causa. O ser humano tem padrões de comportamento que repete sempre. Depois de um tempo já não se percebe algumas ações e apenas ocorre a reprodução automática. A consequência disso, é cair na zona de conforto, se acomodar. Assim como estilo de roupa, a forma de investir também não foge dessa regra e no dia a dia acabamos por repetir aplicações que a grande maioria opera no momento.

Como em cada estação tem a sua tendência, sempre existe um investimento da moda, e seguir nesse caso, costuma ser um erro. O educador financeiro e idealizador do Blog de Valor, André Bona, alerta sobre modismos com aplicações. “Sempre desconfie, investir é um assunto chato, e pessoal”. Alguns investimentos ganham notoriedade e espaço na mídia nas reuniões de família, na mesa de bar, entre outros, depois de passar por uma onda de valorização. Nessa hora, já é tarde demais para se investir.

Em momentos de incertezas, como o atual, quanto ao cenário econômico e político é comum ver muitos investidores perdidos com apostas em investimentos do momento. Na memória recente do brasileiro, alguns casos emblemáticos desse tipo de comportamento. A febre dos IPOs, que teve o auge em 2007 e no início de 2008, a grande popularidade dos fundos de inflação em 2011 e 2012, e mais recentemente a corrida para investir nos fundos imobiliários.

Cada uma dessas classes de ativos usufruiu um período de grande valorização, seguido de um período de grande captação de recursos de investidores, e depois por perdas acentuadas. Quando começam as notícias de que um investimento está rendendo bem, a tendência que se corra para ele. Motivo que o patrimônio de muitos investidores não é construído da melhor forma deixando a realização dos sonhos mais distante. "Planejamento patrimonial já prevê os solavancos do mercado e manobras drásticas, novas atitudes não devem ser tomadas a cada volatilidade do mercado”, esclarece Bona.

O educador financeiro destaca ainda a importância do planejamento para a concretização de objetivos, em especial a longo prazo. Para isso, idealizou no Blog de Valor, uma ferramenta gratuita denominada de “calculadora de sonhos” que ajuda de forma prática e fácil como traçar e organizar um plano financeiro personalizado. Acesse o conteúdo (http://bit.ly/BlogdeValor) e saiba todos os detalhes e o passo a passo da exclusiva maneira de gerenciar melhor o dinheiro sem comprometer o orçamento.

A longevidade do brasileiro está aumentando e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, 30% da população será formada, em 2028, por pessoas com mais de 50 anos de idade. E quando cresce a expectativa de vida, cresce também a importância de se planejar financeiramente. Se poupar não é da natureza humana, no âmbito nacional essa tendência é ainda mais evidente. De acordo com levantamento do Datafolha, o brasileiro é imediatista e 65% da população não guarda dinheiro para o futuro, número extremamente preocupante em um país onde a ineficiência do sistema previdenciário tornou emergencial uma Reforma da Previdência, ainda sem data definida. Analisando as projeções de crescimento populacional para próxima década no país nota-se a essencial mudança comportamental para que o brasileiro não só possa concretizar sonhos como atingir a terceira idade de forma mais tranquila.

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