Combate a associações de proteção veicular é prioridade para a Susep

Segundo ele, a Susep já tem agido “fortemente” contra as associações que comercializam a chamada “proteção veicular”. Além disso, aguarda o resultado do grupo de trabalho criado para analisar essa questão, para por em prática as orientações que forem feitas. “Esse mercado fere o consumidor que compra um produto e pode não ter a proteção devida”, salientou o superintendente da Susep, acrescentando ainda que o mercado marginal já não está restrito apenas ao ramo de automóvel.

Na sua apresentação, Joaquim Mendanha listou outras prioridades da Susep para os próximos meses, incluindo o marco regulatório da capitalização – que deve ser concluído nas próximas três semanas -; a regulamentação do microsseguro; mudanças no seguro rural; e a revisão dos normativos referentes aos seguros de garantia estendida, prestamista, responsabilidade civil obrigatório (RCO) e para grandes obras, além da retomada das tratativas sobre o seguro de acidente de trabalho (SAT).

Em relação ao desenvolvimento do mercado de anuidades e ao segmento de previdência, ele alertou “nós não podemos perder a oportunidade do debate e ver de que forma o mercado privado pode contribuir para que haja uma providência justa para todos”.

Joaquim Mendanha frisou também que, embora muitas medidas em prol do desenvolvimento do setor de seguros estejam sendo realizadas, ainda há “muito que fazer”.

Nesse sentido, ele assegurou que a Susep continuará trabalhando para que o mercado de seguros possa alcançar cada vez maior de consumidores. “Há uma gestão proativa, focada em eficiência, que conversa, ouve e mantém uma sinergia com o mercado supervisionado. Em 2018, vamos continuar com esse mesmo diálogo, já que o papel do Governo, da autarquia, é o de contribuir com o crescimento do setor”, afirmou o titular da Susep.