Cursos complementares podem ajudar a alavancar a carreira de mulheres

Há mais de 50 anos as mulheres buscam igualdade e seu espaço no mercado de trabalho. Mas, ainda há preconceito. Mãe, corretora de imóveis e consultora de uma marca de cosméticos, Tatiane Mergulhão, de 41 anos, passou por situações constrangedoras: houve a exigência por parte do cliente o atendimento por um homem, além de acharem que, por ser mulher, não tinha força e conhecimento pra realizar o serviço.

De acordo com o consultor de Recursos Humanos e mentor da Escola do Comportamento, Fábio Sartori, isso acontece naturalmente, porque o homem “vem desde sempre com a cultura do trabalho e a mulher foi inserida neste contexto muito tempo depois”. Mas, há um crescimento maior da participação nos dias atuais. “Elas possuem muitas competências que faltam aos homens, principalmente na atenção aos detalhes, que para uma entrega a um cliente final, é super importante”, explicou o consultor.

Ele ainda comentou que a questão da remuneração é muito relativa e que vê mais como um mito do que como uma realidade. “Dos clientes que atendendo, vejo muita mulher sendo remunerada, superior a muito homem por aí. Este argumento acontece porque a participação delas no mercado, ainda é bem menor que a do homem e em uma pesquisa onde pegam uma amostragem, naturalmente a mulher terá uma menor remuneração, mas na prática, a realidade é outra… Elas são muito competentes, quando se envolvem em um projeto e em uma atividade”, comentou.

E Tatiane é um exemplo de competência. A vida dela começou a mudar em 2010, quando largou o emprego em uma concessionária de carro, onde estava há 15 anos e decidiu ter o próprio negócio. “Eu queria acompanhar o crescimento da minha filha, superar minha separação, manter o nível econômico, ter flexibilidade no horário e mais qualidade de vida. Demorou um pouco, mas colhi bons frutos”, contou.

A vida estava indo bem e então, no final do ano passado, conheceu a Escola do Comportamento pelas redes sociais. “O Fábio foi muito solícito em nossa conversa e decidi fazer o módulo inteiro. Até agora, já fiz dois. O ‘Reinvente sua Carreira’, que usa técnicas e métodos para potencializar e ajustar o que for necessário. E o ‘Gestão do Tempo’, que foi o divisor de águas para eu entender que tem que ir lá e fazer o que tem que ser feito e organizar meu tempo para efetuar ação geradora de renda com foco no resultado”, lembrou a corretora.

Os cursos complementares tem um papel fundamental na capacitação e desenvolvimento profissional, já que atendem muito da demanda que o mercado exige. O consultor reforçou que a procura das mulheres por cursos complementares na Escola do Comportamento é 70% superior a dos homens. “Demonstra o comprometimento delas com a carreira profissional. Podemos considerar um expressivo crescimento ano a ano deste publico nas salas de aula”, completou.