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Líderes do mercado segurador reúnem-se em Foz do Iguaçu e demonstram grandes expectativas para 2018

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Abertura do 23º Encontro de Líderes do Mercado Segurador abordou os desafios e prioridades para este ano

A despeito das tarefas que ainda pendem para a reconstrução do País, o setor de seguros estará preparado para reagir positivamente a políticas públicas na direção da recuperação do ambiente econômico e da confiança dos consumidores e investidores”, afirmou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, em seu discurso na abertura do 23º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, que acontece em Foz do Iguaçu, entre 1º e 3 de março.

E tal confiança do setor é amparada, entre outros pontos, por mais de R$ 1,2 trilhão em ativos do mercado segurador, que são equivalentes a mais de 25% da dívida pública brasileira, conforme ressaltou Coriolano.

Fazendo jus ao nome do evento, o Encontro reúne executivos de seguradoras, autoridades reguladoras, economistas, cientistas políticos e acadêmicos, para discutir, nesses três dias, temas que vão do seguro rural à inteligência artificial.

A mesa de abertura contou com a presença dos presidentes das Federações associadas: Solange Beatriz Palheiro Mendes (FenaSaúde), Edson Franco (FenaPrevi), João Francisco Borges da Costa (FenSeg) e Marco Barros (FenaCap), além do superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, e do diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Rodrigues de Aguiar.

Ainda em seu discurso de abertura, Coriolano destacou que, na expectativa de que seja reduzido o grau de incerteza política e fiscal, o setor está alinhado às autoridades do Executivo no propósito de ”priorizar a agenda microeconômica que possa permitir ganhos de curto e médio prazos”. Para isso, o foco recai sobre a reestruturação do microsseguro, a redução do custo regulatório, a maximização do uso dos meios remotos, a obrigatoriedade de exames de custo/efetividade para as incorporações tecnológicas na saúde suplementar e sobre a redução da judicialização.

Sobre o Programa de Educação em Seguros, desenvolvido pela Confederação das Seguradoras, afirmou que o mantra é “falar para fora do mercado”, de modo a conseguir que a população e a sociedade, em geral, conheça e entenda o seguro na proporção de sua importância para o Brasil.

Seguros Gerais tem mercado reaquecido em 2018, gerando boas expectativas

Animado com o reaquecimento do mercado de seguro de automóveis em 2018, o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), João Francisco, afirmou que, entre as prioridades para este ano, além do combate à venda de seguros irregulares, estão a continuação do aperfeiçoamento e difusão do seguro auto popular, expandido a parcela da população protegida, e a continuação das discussões referentes à Lei de Licitações de Obras Públicas para ampliação do seguro de garantia.

2017 confirmou a força e o vigor do segmento de Previdência Privada e Vida

Considerando 2017 como o ano em que foi confirmada a força e o vigor do segmento de Previdência Privada e Vida no Brasil, com forte captação e sustentando o crescimento das reservas, sempre acima de 15% nos últimos 10 anos, o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, também mostrou-se otimista, afirmando que a relação com a Susep passa por um de seus melhores momentos, trazendo avanços importantes que devem se consolidados em 2018. Entre estes, a evolução regulatória dos produtos de acumulação, particularmente no em relação às regras de investimento; a conclusão da tipificação tributária do produto Vida Universal; o avanço na regulamentação do seguro funeral e na proteção contra todo e qualquer tipo de seguro ilegal, que já começa a preocupar o segmento de vida; o retorno dos debates em torno da diversificação dos canais de distribuição, com a criação da figura do agente especialista em distribuição de seguros de vida e previdência; o avanço da criação, no campo
Legislativo, do PrevSaúde, em parceria com a ANS, preparando os clientes para o aumento da longevidade e dos custos de saúde inerentes; a regulação do Patrimônio de Afetação, também no campo Legislativo; o desenvolvimento de um mercado de annuities mais moderno, utilizando a experiência internacional. Por fim, Edson Franco afirmou que, apesar de todos os esforços do segmento, este estará sempre limitado pela capacidade de crescimento do País, proporcionando desconcentração de renda e estabilidade de emprego, ou seja, redução de desigualdade.

Custos assistenciais continuam a pressionar as mensalidades na Saúde Suplementar

Ressaltando a clara dinâmica existente entre o mercado de trabalho formal e o desenvolvimento do setor de Saúde Suplementar, a presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz, lembrou dos desafios do segmento enfrentados em 2017, quando perdeu cerca de 280 mil beneficiários de planos de saúde. Em 2018, porém, os ventos parecem mudar de direção, tendo sido verificado um acréscimo, somente em janeiro, de 141 mil novos clientes.

Ainda assim, os custos assistenciais continuam a pressionar as mensalidades dos planos de saúde, sendo fundamental, disse ela, além de minimizar as pressões que levam ao aumento dos custos, trabalhar pela redução da judicialização; influenciar no aperfeiçoamento da regulação, particularmente em relação ao modelo de fiscalização; fortalecer a imagem do setor e alertar a população para os riscos que pairam sobre este setor.

2018 deve se um ano com muitas oportunidades de crescimento para a Capitalização

Abordando o mercado de Capitalização, o presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Marco Barros, afirmou que 2017 continua vivo em 2018, pois após longas discussões com a Susep no ano passado sobre os novos rumos da capitalização, foi realizada a primeira consulta pública do órgão regulador sobre o tema, prestes a ser finalizada, e que deve ser seguida de outras, gerando grande expectativa de se alcançar melhores soluções para entregar à sociedade.

Tendo observado um pequeno retorno do crescimento da Capitalização em 2017, Marco Barros se disse confiante em um 2018 com muitas oportunidades de crescimento, potencializado pela consolidação do novo marco regulatório do segmento e por um forte investimento em comunicação, em transparência e no Programa de Educação em Seguros, capitaneado pela CNseg. “Nosso mercado só vai ser forte quando todos os agentes desse mercado forem fortes”, concluiu o presidente da FenaCap, referindo-se à Susep, às empresas associadas, aos distribuidores e à sociedade.

ANS mostra-se alinhada às expectativas da Saúde Suplementar

Mostrando-se bastante alinhado às expectativas do segmento de Saúde Suplementar, o diretor da ANS Rodrigo Rodrigues afirmou que a queda no número de beneficiários de planos de saúde, ocorrida nos últimos anos, evidenciou certa fragilidade do sistema acarretada, inclusive, por certas medidas regulatórias, havendo, agora, uma “oportunidade de olhar para a regulação e identificar quais engessam o mercado”. E já se adiantando, destacou alguns pontos que podem contribuir para isso e sobre os quais a agência reguladora já vem se debruçando, como a alteração do modelo de remuneração dos prestadores, a implantação de modelos de avaliação de impacto regulatório, a elaboração de um novo modelo de fiscalização mais eficiente e justo com as operadoras, a criação de nova metodologia de reajustes e o desenvolvimento de um processo mais técnico de incorporação de novas tecnologias. Em relação a este último ponto, inclusive, afirmou que deve ser editado normativo sobre o tema este ano.

“A ANS está mais disposta a ouvir propostas justas para evitar impactos negativos e desnecessários (...) e aberta às discussões para retirar o setor desse cenário e caminharmos para um cenário de maior sustentabilidade”, concluiu.

Susep em sinergia com o mercado segurador

Também bastante alinhado ao setor segurador, o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, afirmou que busca “uma gestão proativa, focada em eficiência, que conversa, ouve e mantém uma sinergia com o mercado supervisionado”. E disse ainda que, em 2018, pretende continuar com esse mesmo diálogo, já que seu papel é “contribuir para o crescimento do setor”.

Entre as prioridades para esse ano, destacou o combate ao mercado de seguro marginal, que tanto prejudica os consumidores; a regulação do microsseguro e do mercado de annuities; o foco na redução dos custos regulatórios e a retomada das discussões a respeito da participação da iniciativa privada no Seguro de Acidente de Trabalho.

O superintendente encerrou sua fala afirmando que o País precisa, mais que nunca, de líderes.


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