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Janeiro é mês de prevenção ao câncer de colo de útero, um dos tumores mais incidentes entre as brasileiras

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Fernanda d´Avila
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Instituto Vencer o Câncer informa sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, considerada problema de Saúde Pública no Brasi

No Brasil, o câncer de colo de útero é a primeira causa de morte de mulheres por câncer na região Norte e a segunda no Nordeste - na população feminina, é a terceira causa de câncer em geral. Em países desenvolvidos em todo o mundo esse tumor é o terceiro entre os tumores ginecológicos, ficando atrás de câncer de ovário e de endométrio.

“Este é um problema bastante grave de saúde pública e possui muita relação com a falta de acesso a recursos”, ressalta o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer. As questões que envolvem o câncer de colo de útero vão desde os baixos índices de vacinação contra o HPV, principal causa da doença, até a necessidade de alertar para a realização de exames ginecológicos preventivos, como o papanicolau, que podem detectar o tumor no início, quando é bem maior o índice de curabilidade. Uma das grandes dificuldades para o tratamento é o diagnóstico em estágios mais avançados.

Janeiro é mês de prevenção ao câncer de colo de útero. Por isso, o Instituto Vencer o Câncer realiza uma campanha de informação e conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento deste tipo de tumor.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, foram registrados no Brasil mais de 16.370 casos da doença em 2018, com 6.385 mortes (números de 2017). Logo, a letalidade é bem alta. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018 houve 570 mil novos casos no mundo e 311 mil mulheres morreram por esse tipo de tumor – 85% dessas mortes se deram em países de baixa e média renda. No mundo, o câncer do colo do útero foi o quarto mais comum em mulheres em 2018, ficando atrás do câncer de mama (2,1 milhões de casos), câncer colorretal (0,8 milhões) e câncer de pulmão (0,7 milhões). Conforme informações do Globocan, indicadores sobre câncer da Organização Mundial da Saúde, entre os países da América Latina, África, Oriente Médio e Europa Oriental, a incidência estimada é de 487 mil casos de câncer de colo de útero para 2019, com 270 mil mortes.

Quanto à prevenção, apesar desta vacina estar disponível gratuitamente desde 2014 no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, a meta de vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos está longe de ser alcançada – especialmente no que se refere à segunda dose, essencial para garantir a eficácia do procedimento. Segundo o Ministério da Saúde, até dezembro de 2018, 6,1 milhões de meninas completaram o esquema vacinal com a segunda dose, o que representa 51,8% da faixa etária definida. Com a primeira dose, foram vacinadas 7,4 milhões de meninas nesta faixa (72,9% de cobertura). A vacinação para os meninos começou em 2017 e desde essa data foram vacinados 3,5 milhões com a primeira dose (49,2% do público-alvo) e 1,6 milhão com a segunda dose (22,5%), média ainda abaixo do esperado, que é de 80%.

O oncologista Fernando Maluf compara a situação brasileira com a Austrália, que desde 2007 conta com vacinação como medida de saúde pública, e hoje tem a menor incidência desse tipo de câncer. “A redução dos tumores relacionados ao HPV foi de 77% em um pouco mais de uma década do início da vacinação de meninos e meninas. A previsão para 2028 na Austrália é que só quatro casos serão diagnosticados para cada 100 mil pessoas. Em 2066, haverá menos de um caso a cada 100 mil pessoas de câncer relacionado ao HPV, particularmente de colo de útero”. A Austrália deve erradicar o câncer de colo de útero em poucas décadas.

Tratamento

Em outubro de 2019, Fernando Maluf liderou um grupo de 200 médicos da América Latina, África, Oriente Médio e Europa Oriental, que elaborou o primeiro consenso mundial para tratamento do câncer de colo de útero e vulva em países em desenvolvimento. “Convidamos especialistas de países que concentram 95% dos casos destas doenças”, explica.

Para finalizar o documento, experts internacionais listaram uma série de 200 questões. A partir das respostas, traçaram as melhores estratégias para o tratamento do câncer de colo de útero em nações com poucos recursos para a saúde.

O tratamento do câncer de colo de útero geralmente é cirúrgico. Os avanços da Medicina permitem procedimentos para tentar preservar a fertilidade, já que muitas vezes esse tipo de câncer acomete mulheres jovens. Quanto a doença está mais avançada, o tratamento envolve radioterapia, em geral com quimioterapia. “Na doença em que esses tratamentos não resolvem, em alguns lugares do mundo já houve aprovação de imunoterapia, que tem se mostrado eficaz em doença avançada e já refratária a outras linhas de tratamento”, explica Maluf.

Mais informações sobre o câncer de colo de útero podem ser acessadas no portal do Instituto Vencer o Câncer, no link https://www.vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-uterino/

Sobre o Instituto Vencer o Câncer

O Instituto Vencer o Câncer é uma fundação sem fins lucrativos que tem como objetivos principais apoiar pacientes e familiares diante do diagnósticos e tratamento do câncer, além de dividir com a população informações sobre prevenção em busca do maior bem que uma população pode ter: saúde e qualidade de vida. www.vencerocancer.org.br


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