Diário Econômico - Banco Original (Bolsas internacionais, dados de desemprego e nota de crédito)
O Diário de hoje comenta a queda das bolsas internacionais em meio ao início do conflito armado na Ucrânia. No Brasil, sem muitas notícias locais, mas com destaque para os dados de desemprego e nota de crédito.
Comentário Original
Marco A. Caruso | Lisandra Barbero | Eduardo Vilarim
Mercados. Dia de risk-off típico com o início do conflito armado na Ucrânia: as ações globais caem, ativos de proteção, como títulos públicos norte-americanos, dólar e ouro têm maior procura, emergentes sofrem com aversão a risco, com curvas futuras aumentando inclinação e prêmio de risco.
As commodities avançam pelos países envolvidos -- o mitiga parte da piora no Brasil e demais produtores. Gás natural europeu subiu mais de 40%, enquanto o petróleo superou US$ 100 o barril e renovou máximas desde 2014.
Guerras são essencialmente inflacionárias para o mundo. Ao mesmo tempo, os riscos recessivos de um novo choque no petróleo deixam os bancos centrais em corner, especialmente em economias como EUA e Europa. Para os emergentes, há pouco espaço para ser condescendente com a inflação, o que deveria manter o plano de voo do Copom para a Selic.
Desemprego. A taxa de desemprego medida pela PNAD Contínua foi de 11,1% no trimestre móvel encerrado em dezembro, um pouco inferior em comparação à mediana do mercado (11,2%). O resultado reflete, sobretudo, o recuo marginal da Força de Trabalho (-0,01%) e aumento da População Ocupada (0,47%).
Crédito. De acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco Central, as concessões de crédito voltaram a subir em janeiro. Em números gerais, a concessão de crédito livre para PJ recuou 0,4%, contrabalanceada pelo aumento de 1,7% das concessões livres para PF, em números já dessazonalizados. Já as concessões direcionadas. Já as concessões de crédito direcionadas expandiram 30,2% para PJ e 15,9% para PF, na margem, ante dezembro.
Jogos. A Câmara aprovou hoje o texto-base do projeto de lei que legaliza cassinos, jogo do bicho e bingos no País. A bancada evangélica ainda acredita em ‘veto’ do presidente Jair Bolsonaro.
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