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Diário Econômico - Banco Original (Bolsas, Inflação, Mercado nacional e internacional, combustíveis, indicadores)

  • Quinta, 24 Fevereiro 2022 08:08
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Julia Oliveira
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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O Diário de hoje comenta a abertura positiva das bolsas, depois da forte deterioração vista ontem. Por aqui, destaque para o forte quadro de notícias, que vão desde tramitações no chamado “pacote de combustíveis” até a possível liberação de uma nova rodada de FGTS.

Comentário Original

Marco A. Caruso | Lisandra Barbero | Eduardo Vilarim

Mercados. Depois da forte deterioração das bolsas ontem – a qual o Ibovespa ignorou mais uma vez –, vemos um ensaio de recuperação nessa manhã. Nenhuma mudança de fundamento, apenas mais um respiro técnico.

A situação ucraniana tem reforçado uma narrativa vista pelos investidores como favorável ao Brasil: piora na percepção sobre inflação global liderada pelas commodities seria positivo via ações de exportadoras de matérias primas, enquanto o setor financeiro usufruiria do ambiente de juros altos. Só nesses 2 setores já estamos contando a história de quase 60% do Ibovespa.

Considerando que o Brasil tende a ser uma economia oligopolizada em muitos setores, temos mais uma justificativa para o bom desempenho da nossa bolsa e, consequentemente, da nossa moeda, o que também justifica a performance relativamente pior da nossa renda fixa. Sobre esse ponto, se soma a surpresa altista do IPCA-15 de hoje (abaixo).

Combustíveis. O relator do “pacote de combustíveis”, Jean Paul Prates, anunciou ontem que vai incluir no texto a desoneração do diesel e do gás de cozinha, como vinham pedindo Lira e a equipe econômica. Assim, a medida deve ficar restrita ao Pis/Cofins, diesel e GLP, o que traria um impacto de R$ 19,5 bilhões aos cofres públicos.

Declarações. Arthur Lira afirmou ontem, durante evento do BTG Pactual, que as PECs dos combustíveis estão “definitivamente afastadas”, reforçando o entendimento de que PECs como a de Carlos Fávaro, que chegou a ser apelidada pela equipe econômica como “PEC Kamikaze”, já que traria impacto fiscal superior a R$ 100 bilhões, estão perdendo força.

IPI. Paulo Guedes afirmou ontem que o governo prepara mais um corte de 25% no IPI, o que traria um impacto de R$ 20 bilhões para os cofres públicos, divididos igualmente entre a união e estados/municípios.

FGTS. O governo está estudando a liberação de uma nova rodada de saques do FGTS, que podem beneficiar cerca de 40 milhões de trabalhadores. Segundo estimativas preliminares, o valor autorizado por saque pode ficar entre R$ 500 e R$ 1000 por trabalhador, o que significa que a medida deve proporcionar uma injeção de recursos superior a R$ 20 bilhões.

Eletrobrás. Os acionistas da Eletrobras aprovaram ontem, em Assembleia Geral Extraordinária, os termos de privatização da companhia. Sendo assim, resta agora o aval do TCU, que deve apresentar estudos técnicos opara a desestatização da empresa, além de se debruçar sobre a modelagem de capitalização. A expectativa no governo é que o processo seja concluído até o início de abril.

Infraestrutura. Segundo estimativas do Ministério da Economia, os empreendimentos já programados dentro do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) deverão levar a investimentos de R$ 78 bilhões neste ano. São obras como licitações de aeroportos e ferrovias, saneamento, o leilão de 5G e blocos de petróleo.

Inflação. Acima tanto da mediana do mercado (0,87% na Bloomberg) quanto das nossas expectativas (0,84%), o IPCA-15 avançou 0,99% em fevereiro, o equivalente a um acumulado de 10,76% em 12 meses. As aberturas que mais descolaram de nossas projeções foram os transportes (0,87% ante 0,20%). Saúde foi o único segmento que ajudou a conter o avanço da sexta, contraindo 0,02% no período.

Sanções. No cenário internacional, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou ontem o primeiro pacote de sanções econômicas contra a Rússia, após Moscou ter iniciado o que ele descreveu com uma “invasão” da Ucrânia. As instituições financeiras dos EUA serão, agora, proibidas de processar transações do VEB Bank e do banco militar russo. Além disso, a Casa Branca também aplicará sanções contra a dívida soberana da Rússia.


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