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Diário Econômico - Expectativas para o Copom - Banco Original (7 de dezembro de 2021)

  • Quarta, 08 Dezembro 2021 10:02
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Verônica Mendes
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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Marco A. J. Caruso
Lisandra Barbero
Eduardo Vilarim

Diário Econômico

O Diário de hoje comenta a abertura positiva dos mercados, com redução das preocupações sobre a gravidade da Ômicron e flexibilização das restrições ao mercado imobiliário chinês. Por aqui, entram no radar do mercado a promulgação da PEC dos precatórios e expectativas para o Copom.

Comentário Original

Mercados. Com a redução das preocupações sobre a gravidade da variante Ômicron, que apesar de ser mais contagiosa, é menos letal, os mercados operam em alta com o futuro do S&P 500 em 0,99%, seguido pela Nasdaq (1,38%) e Dow Jones (0,77). No mercado asiático, em meio às sinalizações de flexibilização das restrições ao mercado imobiliário chinês bem como resultados positivos da balança comercial, as bolsas respondem em alta, com o Nikkei subindo 1,89% e Hang Seng (0,16%).

Por aqui, o mercado olha com atenção a promulgação da PEC dos Precatórios, que poderá ser parcial. Como veremos adiante, o Ministério da Economia estima que os R$ 106,1 bilhões a mais para gastar em 2022 não seriam suficientes. Paralelamente, ocorre o primeiro dia da reunião do COPOM, que deve definir amanhã (por volta das 18:30) a alta de juros, para a qual esperamos uma alta de 1.5 p.p. O futuro do ibovespa avança 1,32%, cotado a 108.650, enquanto o dólar futuro cai 1,07%, cotado a R$ 5,66.

Nas commodities, o petróleo (WTI) sobe 1,90%, cotado a US$ 70,81/ barril, seguido por altas dos contratos futuros de minério de ferro.

Precatórios. Em Brasília, as divergências entre a Câmara e o Senado em relação à PEC dos precatórios podem elevar o espaço de gastos neste ano em quase de R$ 40 bilhões e R$ 62,2 bilhões em 2022. Caso a proposta de emenda constitucional seja promulgada parcialmente, só seria promulgado o trecho que muda a janela do indexador do teto (IPCA de janeiro a dezembro).

Isso porque o trecho que limitava o uso do espaço no teto de gastos neste ano a R$ 15 bilhões foi alterado pelos senadores e, se precisar ser apreciado novamente pelos deputados, seria votado só no ano que vem.

Orçamento. A ministra Rosa Weber liberou, no final do dia, a execução das emendas de relator do Orçamento (RP9) previstas para este ano, atendendo ao pedido dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Ela tomou a decisão devido ao “potencial risco à continuidade dos serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas voltadas à saúde e educação”, apontando que esse tipo de emenda representa um valor total de R$ 16,8 bilhões para 2021, dos quais apenas 3,8 bilhões (22,61%) já foram liquidados e 9,2 bilhões (54,76%) estão empenhados. A decisão será submetida a referendo em sessão extra no plenário da Corte, mas sem data para julgamento.

Rombo no teto de gastos. Ainda no âmbito orçamentário, mesmo diante da aprovação da PEC dos Precatórios, o Ministério da Economia calcula que os R$ 106,1 bilhões a mais para o governo gastar em 2022 ainda são insuficientes. De acordo com as estimativas, ainda faltam R$ 2,6 bilhões de espaço no teto de gastos para acomodar o orçamento do ano eleitoral.

Fundo eleitoral. De acordo com o Valor Econômico, está marcada para hoje sessão do Congresso Nacional para a análise de 26 vetos e outros 16 projetos de crédito. Entre as propostas barradas pelo presidente Jair Bolsonaro que podem ser revertidas por deputados e senadores, está a previsão de um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões para custear as eleições em 2022.

Balança Comercial. No cenário internacional, a alta de 31,7% das importações da China em novembro, na base anualizada, veio muito acima do esperado pelos analistas (+19,8%) e, também o crescimento das exportações (22%) surpreendeu a aposta de 16,1%. O superávit comercial atingiu US$ 71,72 bilhões em novembro, abaixo da previsão de US$ 82,2 bilhões.


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