Indicador de Incerteza da Economia recua 7,1 pontos em abril
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas recuou 7,1 pontos em abril na comparação com março. Ao registrar 129,4 pontos, o IIE-Br se distancia de seu pico histórico, de 210,5 pontos, mas ainda está 14,3 pontos acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao Brasil.
"Nos últimos dois meses, o indicador de incerteza aterrissou em nível ainda elevado, com alta em março e queda em abril. A queda de abril foi motivada pela melhora progressiva dos números da pandemia recentemente, levando ao gradual relaxamento das medidas de restrição à circulação em diversos estados, além do avanço, também gradual, das campanhas de imunização contra a covid-19 no Brasil. A acirrada corrida entre o controle da Covid-19 e a imunização da população é refletida na manutenção do nível elevado de incerteza, muito acima do nível médio de 115 pontos vigente entre 2015 e 2019", afirma Anna Carolina Gouveia, Economista do FGV IBRE.
Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo telefone: (21) 98831-8725 ou pelo Skype: .
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Os componentes do Indicador de Incerteza caminharam no mesmo sentido em abril, exercendo contribuições semelhantes para a evolução na margem do indicador geral. O componente de Mídia recuou 4,1 pontos, para 125,4 pontos, contribuindo negativamente em 3,6 pontos para a queda do IIE-Br no mês. O componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os 12 meses seguintes, recuou em 16,2 pontos, para 133,2 pontos, contribuindo de forma negativa, em 3,5 pontos, para a evolução na margem do indicador agregado. Ambos os componentes ainda estão distantes do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020): uma diferença de 12,4 pontos do componente de Mídia e 15,9 pontos do componente de Expectativa.
"O patamar extremamente elevado do componente de Expectativas e sua lenta redução a patamares menos desconfortáveis, reflete a enorme dificuldade de se prever variáveis econômicas 12 meses à frente. A continuidade das campanhas de vacinação, no entanto, vem aumentando a previsibilidade da economia com a possibilidade de normalização da atividade econômica no horizonte à frente, levando à maior convergência das previsões de especialistas", continua Anna Carolina.
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