Brasileiros buscam novas formas de investir o dinheiro
O perfil do investidor define por exemplo, o que ele espera em termos de segurança e resultado
Quem até hoje nunca preocupou com seu futuro ou da sua família? Ou pensou em garantir uma boa aposentadoria sem depender do Governo? Essas e outras perguntas fazem parte da vida de milhares de pessoas quando o assunto é investir o seu dinheiro. Mas, mesmo diante dessas dúvidas algumas pessoas ainda têm medo ou receio de fazer operações mais arriscadas.
O Brasil e o mundo enfrentam uma forte crise financeira por conta da pandemia da Covid-19. Apesar de expectativas em relação à vacina, ainda não há data prevista ao atendimento amplo da população, com 100% de eficácia, e persistem dúvidas sobre a volta da economia à normalidade.
De acordo com Carlos Lopes, economista e assessor de investimentos da Aspen Investimentos, com o avanço do desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus, já se espera um aumento de cerca de 3% do PIB em 2021. “Devido a comércios, escolas e serviços funcionando parcialmente ou fechados houve a diminuição no lucro e consequentemente a queda na renda mensal de diversas famílias. Com isso, muitos brasileiros foram obrigados a rever suas contas passando a buscar novas formas de investir o dinheiro”, explica.
O economista Carlos Lopes, ressalta também que o cenário da pandemia despertou nas pessoas novas formas de aplicar seu capital. É o que mostra a pesquisa Letramento Financeiro – Medindo Percepções e Hábitos Financeiros Entre os Brasileiros, realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Xpeed, que entrevistou 1501 pessoas em outubro de 2020 e verificou que a pandemia impactou diretamente expectativas e hábitos financeiros da população, aumentando não só a preocupação com as despesas, mas também a vontade de aplicar o dinheiro.
O reflexo foi conhecido diretamente na bolsa de valores, que recebeu mais de 2 milhões de novos investidores em menos de um ano. A pesquisa “A Descoberta da Bolsa Pelo Investidor Brasileiro”, realizada pela B3, aponta que, entre maio de 2019 e novembro de 2020, o número de novos investidores na bolsa saltou de 1 milhão para 3,2 milhões.
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