Índice de Confiança da Construção cai pelo terceiro mês consecutivo
O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, caiu 3,2 pontos em março, para 88,8 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (87,8 pontos). Em queda a três meses consecutivos, o índice medido em médias móveis trimestrais caiu 1,7 ponto.
"Pelo terceiro mês consecutivo houve piora na avaliação da situação atual dos negócios. Contudo, o resultado de março mostra uma piora disseminada entre os diversos segmentos. Dessa forma, no primeiro trimestre do ano, os empresários percebem uma situação mais desfavorável que a do último trimestre de 2020, indicando uma deterioração do processo de recuperação", avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo telefone: (11) 99972-7078 ou pelo Skype: amcastelo2.
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Em março, a queda da confiança foi resultado da piora da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento presente e da redução das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 2,2 pontos, ao passar de 90,0 pontos para 87,8 pontos. A queda do ISA-CST foi influenciada pela piora do indicador de situação atual dos negócios e de nível de carteira de contratos, que recuaram 0,8 e 3,7 pontos, para pontos 90,7 e 85,0 pontos respectivamente. Ambos retornando ao menor nível desde setembro de 2020.
O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 4,1 pontos, para 90,0 pontos, a quinta queda consecutiva. A piora das expectativas foi influenciada pelo aumento do pessimismo em relação a tendência dos negócios: o indicador caiu 5,1 pontos para 87,9 pontos, menor nível desde junho de 2020 (83,5 pontos). Além dele, o indicador que mede a demanda prevista diminuiu 2,9 pontos, para 92,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção cedeu 1,5 ponto percentual (p.p.), para 71,8%. O resultado negativo deve-se à diminuição de 1,5 e 0,9 p.p. do NUCI de Mão de Obra e do NUCI de Máquinas e Equipamentos.
Fatores Limitativos
Desde setembro de 2020, a elevação dos preços dos materiais começou a ganhar relevância como fator limitador à melhoria dos negócios atingindo em março 27,1% das empresas do setor da construção. Dessa forma, passou a ser o segundo item mais mencionando entre os quesitos relacionados. Por sua vez, refletindo a piora na evolução da pandemia no país, houve expressivo aumento das assinalações dentro do quesito Outros, que se referem às dificuldades enfrentadas pela pandemia do Covid-19.
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