OCDE estima maior crescimento econômico do Brasil em 2021
Projeção para o crescimento do PIB do país vai de 2,6% para 3,7%
Na última terça-feira (2), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo pretende retomar o programa de benefícios emergenciais para os trabalhadores brasileiros.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou as projeções em relação ao crescimento econômico brasileiro para os próximos anos. A entidade informou, no último relatório sobre as perspectivas mundiais, que as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2021, que era de 2,6% até dezembro do ano passado, passaram a ser de 3,7%.
A OCDE também elevou suas perspectivas futuras sobre o crescimento da economia mundial como um todo em 2021. As previsões feitas até novembro de 2020 apontavam para um crescimento de 4,2%, enquanto os cálculos divulgados nesta terça-feira (09) indicam um crescimento de 5,6%.
Um dos principais acontecimentos que motivaram as novas projeções da instituição é a velocidade de distribuição das vacinas, especialmente nos Estados Unidos. O país norte-americano lançou ontem (09) um novo pacote de estímulos à vacinação, que combina incentivos fiscais de US$ 1,9 trilhão e aumento na quantidade de vacinações pelo país.
“Com o início dos processos de vacinação pelo mundo, o consumo das famílias tende a aumentar gradativamente e o mercado lentamente volta a se aquecer”, comenta Thomas Carlsen, co-fundador e COO da mywork, empresa especializada em controle de ponto online e gestão de Departamento Pessoal. “É muito importante que os programas de vacinação no Brasil sejam rápidos e combinados com políticas de incentivo fiscal, de forma a acelerar a recuperação econômica e proteger a população”, avalia o executivo.
Para 2022, a OCDE estima um crescimento econômico mundial de 4,0% e, para a economia brasileira, aponta para um crescimento de 2,7%. Em entrevista para a imprensa online, a economista chefe da OCDE, Laurence Boone, reforçou a importância da vacinação rápida para evitar prejuízos nos estímulos fiscais adotados pelas nações.
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