Empresas ainda subestimam riscos de acidentes de trabalho
Um quarto das companhias não realiza avaliações periódicas por acreditar que os riscos já são conhecidos, segundo pesquisa europeia
Um estudo realizado em 33 países da Europa, com mais de 45 mil empresas, revelou que 25% delas não realizam avaliações periódicas de riscos de acidentes de trabalho, por acreditar que estes “já são bastante conhecidos”. A Pesquisa Europeia sobre Riscos Novos e Emergentes nas Empresas (ESENER) é conduzida pela Agência Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho e publicada a cada cinco anos – sendo a última edição de 2019.
Apesar de dois terços das empresas informarem que promovem avaliações de riscos regularmente, o número das que não o fazem causou preocupação nos organizadores do estudo. “As pequenas e microempresas enfrentam desafios graves de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Embora a maior parte das organizações realizem avaliações de risco com regularidade, os estabelecimentos de menor porte provavelmente não o farão”, afirma a agência (página 8).
No Brasil, o problema pode ser ainda mais grave, pois o país já tem uma das maiores taxas de acidentes de trabalho do mundo, com 612 mil ocorrências em 2022, ou cerca de 70 por hora, segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho - e ficando atrás apenas da China, Índia e Indonésia.
Segundo a AHM Solution, especialista em produtividade e segurança em operações logísticas, a avaliação regular de riscos e a adoção de equipamentos de “segurança ativa” podem baixar em até 80% os casos de lesões e afastamentos por acidente de trabalho.
A AHM Solution adota uma metodologia chamada Site Assessment, que promove um diagnóstico completo dos riscos de acidentes de trabalho nas plantas das empresas – sejam fábricas, pátios ou armazéns. “Este processo gera objetivos e ações que estimulam as empresas a proteger melhor a integridade dos colaboradores e terceiros que atuam em suas operações”, explica Afonso Moreira, CEO da AHM Solution.
Um dos possíveis resultados da avaliação periódica de riscos é a adoção dos chamados dispositivos de “segurança ativa”, que se diferenciam dos tradicionais equipamentos de proteção individual (EPI) e sinalizações de alerta. “Numa planta que disponibiliza apenas esses itens de segurança passiva, a prevenção de acidentes depende exclusivamente da atenção dos funcionários”, explica Moreira. “No entanto, em uma fábrica com ruído elevado ou diferenças de luminosidade, podem ocorrer acidentes como atropelamentos por falta de visibilidade dos pedestres e operadores de máquinas”, completa.
Entre os equipamentos de “segurança ativa” que reduzem acidentes em operações onde circulam veículos e pessoas, Moreira cita sensores de presença e câmeras embarcadas em empilhadeiras. “Alguns dispositivos inteligentes ainda registram em vídeo as ocorrências de quase acidente, o que ajuda as empresas a evitarem novas situações de perigo”, conclui o executivo.
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