Brasil,

93% dos colaboradores de startup paulista com modelo home office são mulheres com filhos

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Beatriz Guedes
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Enquanto estatísticas do IBGE crescem na desigualdade de gênero no mercado de trabalho, novos modelos de negócio propõem não apenas inclusão, mas também papel social das empresas

A startup JobHome, especializada em teleatendimento home office, tem demonstrado que é possível transformar o mercado de trabalho. Enquanto dados do IBGE apontam que apenas 54,6% das mulheres com filhos integram a força trabalhadora do país, a empresa é composta por 93% de mulheres que têm filhos de até 14 anos.

Um dos fatores apresentados para as dificuldades que elas enfrentam ao tentar conseguir um emprego, é a presença de crianças de até três anos na casa, aspecto que não se reflete para os homens, já que o estudo apontou que entre os que têm crianças na mesma faixa etária vivendo na residência o número de empregabilidade é de 89,2%.

“Essas mulheres enfrentam problemas para voltarem a trabalhar, após a maternidade, porque as empresas perguntam, no processo seletivo, quantos filhos elas têm, onde as crianças irão ficar quando elas estiverem trabalhando, se elas pretendem engravidar novamente, enfim são uma série de questões que não deveriam ser feitas e, aliás, não são quando se trata dos homens”, pontua Rosa Souza, Coordenadora de Operações da JobHome.

Outra característica bastante animadora do cenário da startup, é que 100% das mulheres contratadas possuem ensino superior completo, número que não reflete a realidade brasileira. Mesmo as mulheres sendo a maioria entre os universitários do país, 25% perante apenas 18% de homens com ensino superior, elas ainda são a minoria ocupando o mercado: 82% enquanto eles somam 89% da força de trabalho, segundo pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Rosa explica que isso acontece porque muitas dessas mulheres precisam parar de trabalhar para cuidar dos filhos e acabam fora do mercado de trabalho por três, quatro, cinco anos. “Quando elas decidem voltar a trabalhar são mal vistas pelas organizações porque ficaram muitos anos sem exercer suas profissões, por isso, acabam por aceitar empregos fora de suas áreas de atuação e que, muitas vezes, pagam mal”, comenta.

Geraldo Brasil, CEO da startup, conta que o modelo de negócio desenvolvido sempre foi focado em melhorar o mercado. “Quando criamos uma startup, estamos buscando resolver problemas. Sejam eles de mercado, sejam eles sociais. Quando conseguimos unir essas questões de uma só vez é ainda melhor. Desde o início queríamos comprovar que o trabalho remoto seria a solução para entregar não apenas mais qualidade de vida aos colaboradores, mas também mais produtividade, mais felicidade e consequentemente mais resultado e menos turnover para as empresas contratantes do serviço de teleatendimento. Com isso, passamos a perceber que grande parte da procura pelas nossas vagas eram de mulheres, mães e universitárias, já que nossas vagas são sempre para atendimento especializado em setores, e enxergamos que além de entregar qualidade de vida poderíamos também ser uma ponte para reinserção das mulheres no mercado de trabalho. As empresas são mais do que locais de trabalho, somos locais para criação de vínculos sociais, temos um papel imprescindível na transformação da sociedade”, finaliza o empresário.

Mais sobre a JobHome

Fundada em 2017, a JobHome nasceu com o propósito de levar as melhores experiências de tele atendimento ao mercado, unindo tecnologia e qualidade de vida aos colaboradores. A startup oferece uma solução para problemas comuns de call center, aliando a isso uma forma de reduzir custos em infraestrutura e atraindo um perfil diferente de operador.


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