Insegurança hídrica provocada pela falta de chuva reforça a necessidade de investimento em Soluções Baseadas na Natureza
Níveis baixos em reservatórios, qualidade da água comprometida e aumento da demanda indicam situação preocupante em regiões metropolitanas do país
O nível dos reservatórios de água na Região Metropolitana de São Paulo chegou a 59,4% nesta quinta-feira (11), índice mais baixo para este período do ano desde 2016. A situação é mais preocupante no Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 9 milhões de pessoas, que, apesar de uma recuperação devido às chuvas do começo de março, registra apenas 50,9% de sua capacidade. O abastecimento de água também vem gerando preocupação em outras regiões metropolitanas, como Curitiba (PR), que enfrenta rodízio no fornecimento de água à população desde 2020, apesar de também registrar uma pequena recuperação no nível dos reservatórios com as chuvas dos últimos dias.
Já na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que viveu uma grave crise de abastecimento em 2020, a qualidade da água é o fator que mais preocupa a população. São frequentes as reclamações de moradores em relação ao odor e ao aspecto turvo da água que chega às torneiras. Considerando os problemas atuais, somados à perspectiva de expansão demográfica, que deve aumentar a demanda por água nas grandes cidades nos próximos anos, os desafios são enormes.
Neste cenário, uma das alternativas discutidas no mundo todo para resolver problemas relacionados à insegurança hídrica é a chamada infraestrutura natural. Por meio das Soluções Baseadas na Natureza (SBN), é possível tornar o solo mais resiliente e permeável, reduzir custos com tratamento de água e evitar crises de abastecimento. As SBNs já são empregadas com sucesso em cidades como Campinas, Curitiba, Wellington (Nova Zelândia), São Francisco (Estados Unidos), Edmonton (Canadá) e Bristol (Reino Unido). Mais informações podem ser obtidas na publicação Cidades Baseadas na Natureza: infraestrutura natural para resiliência urbana, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Para comentar a insegurança hídrica e as SBNs, a Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e a Fundação Grupo Boticário colocam à disposição para entrevistas os pesquisadores:
CARLOS TUCCI: Membro da Rede Especialista em Conservação da Natureza (RECN); professor aposentado do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; PhD em Recursos Hídricos.
ANDRÉ FERRETTI: Gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza; mestre em Ciências Florestais e conselheiro da Plataforma Empresas pelo Clima (GVces).
Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br
Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.
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