Autoinforme resgata estudo “inflação do carro”
Cálculo considera uso padrão do carro e manutenção preventiva
Motorista gasta R$ 2.013,08 por mês com o carro
Com os índices inflacionários superiores a dois dígitos, a Agência Autoinforme decidiu retomar os estudos de “inflação do carro”. Levantamento de preços dos produtos e serviços automobilísticos, coletados este ano, indicam que o motorista tem um gasto de R$ 2.013,08 por mês para rodar e fazer a manutenção do seu carro.
O estudo – que é feito desde 2005 pela agência – analisa todos os gastos do motorista, que são divididos em cinco grandes grupos: combustíveis, peças de reposição, serviços (de oficina e gerais), seguro e impostos. O levantamento mostrou que o maior gasto do motorista é com combustíveis, 41,07% do total, ou R$ 826,82 no mês de abril.
As peças de reposição são o segundo grupo de despesas de maior impacto no bolso do motorista: elas representam 17,57% das despesas, o que, em abril, representou R$ 353,60. O gasto com seguro representa 12,31% do gasto total, ou R$ 247,86 e as despesas com impostos são 12,17%.
Os serviços de oficina (alinhamento, balanceamento, revisão etc) e os serviços gerais (estacionamento, lavagem etc) têm participação de 16,88% nas despesas mensais, ou R$ 364,70 em abril.
O cálculo dos gastos é feito com base no uso padrão do automóvel, considerando que o motorista roda, na média, 12 mil quilômetros por ano, usando o carro para ir e voltar ao trabalho, buscar os filhos na escola, fazer compras e pegar a estrada em pequenas viagens nos fins de semana. Considera também que as peças e os serviços são feitos de acordo com a recomendação do fabricante, como manutenção preventiva e o seguro é contra roubo e furto.
Os gastos com peças de reposição, seguros e impostos são diluídos mensalmente, considerando o tempo de vida de cada peça ou serviço. Exemplo: para fazer a manutenção preventiva o motorista gasta R$ 58,00 de pneus por mês e R$ 90,00 de amortecedores. O segmento considerado para o estudo foi o dos carros compactos seminovos.
Lembrando que os gastos não consideram o valor investido na compra do carro, nem mesmo eventual amortização e juros de financiamento
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