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Almoço CVG-RJ: reforma em debate com o presidente da FenaPrevi

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CVG-RJ e FenaPrevi CVG-RJ e FenaPrevi

De acordo com o presidente da FenaPrevi, Edson Luís Franco, a reforma previdenciária nos moldes em discussão no país não será suficiente para resolver a insustentabilidade do sistema que garante a aposentadoria dos brasileiros – pelo menos não a longo prazo. O executivo foi o convidado especial do primeiro almoço-palestra do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), no dia 28 de março, no Centro do Rio.

Franco afirmou que o custo é o verdadeiro problema da Previdência Social, e que o déficit em suas contas é apenas um sintoma. “Hoje, 45% dos gastos federais são destinados à seguridade social, enquanto a saúde, por exemplo, consome apenas 14%. Se nada for feito, essa proporção vai a 75% dentro de 25 anos, e vamos ter que tirar recursos de saúde, educação, infraestrutura e de todo o resto”, alertou.

Isso porque a taxa de relação entre a renda média no Brasil e o valor médio da aposentadoria passa dos 90%. Ou seja, as pessoas se aposentam ganhando quase o mesmo que quando eram ativas. “A insolvência do sistema de repartição simples, sem idade mínima, se agrava ainda por conta do processo de transformação demográfica pelo qual passa o país, que combina aumento da expectativa de vida e redução da taxa de natalidade”, completa o presidente.

Com base em pesquisa da Credit Swiss, Franco explicou ainda que o envelhecimento da população nacional tem ocorrido de forma bem mais acelerada em comparação ao que aconteceu na França, por exemplo. “Enquanto o país europeu enriqueceu durante o processo, atingindo o bônus demográfico quando a maioria de sua população tinha idade economicamente ativa; o Brasil vive essa transformação em paralelo ao encolhimento de seu PIB, e desperdiça esse bônus com o desemprego”, diz.

Para o executivo, a reforma ideal envolveria, portanto, a revisão da divisão da responsabilidade entre Estado, empresa e indivíduo. O modelo defendido pela FenaPrevi é o do Banco Central, dividido em quatro pilares que fazem composições com os sistemas de repartição e de acumulação individual.

O primeiro garantiria renda aos idosos com situação socioeconômica desfavorecida, sem necessidade de contribuição; o segundo seria similar ao INSS, gerando renda de aposentadoria por repartição; o terceiro teria como base a acumulação de parte das contribuições obrigatórias em contas individuais, em regime de capitalização, e o restante destinado a coberturas de morte prematura e invalidez; e o último, representado pela previdência complementar.

“O papel do segmento de Previdência Privada é alertar as pessoas sobre essa realidade em que o Estado não consegue sustentar o mesmo nível de benefícios previdenciários que até então sustentava, além de oferecer produtos que, de alguma forma, minimizem os impactos disso na vida dessas pessoas - não só a dos idosos, mas também a dos jovens que vão precisar cuidar deles”, aconselhou Franco.

Em sua palestra, ele também falou sobre as frentes em que a federação vem trabalhando para alcançar esses objetivos, e fez um balanço dos segmentos de Previdência Privada e Pessoas em 2016. Após a apresentação, ele recebeu placa de agradecimento do CVG-RJ, além do título de sócio honorário.

Compuseram a mesa diretora do evento o convidado especial, o presidente do Clube, Marcello Hollanda, e o vice-presidente, Carlos Ivo; o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão; do Ibracor, Gumercindo Rocha Filho; do Conselho Consultivo do CVG-RJ, Olívio Américo; e da Prudential, Marcelo Mancini.

Várias personalidades do mercado marcaram presença no evento. Entre eles, os líderes Renato Campos, diretor executivo Escola Nacional de Seguros; Antonio Santa Catarina, presidente do CVG-ES; Mauro Lapa, presidente Grupo Lapa; Claudio Brabo, diretor comercial e de marketing da Golden Cross; Jayme Torres, presidente do CCS-RJ; Paulo Pereira, presidente da Fenaber; Amilcar Vianna, diretor de saúde da Fenacor; e ex-presidentes do CVG-RJ, que hoje fazem parte do Conselho Consultivo.

Sobre o CVG-RJ |

O Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro surgiu há 50 anos com o objetivo de estimular o crescimento dos Seguros de Pessoas no Brasil. Hoje, o Clube reúne 26 empresas beneméritas (são empresas do mercado, que colaboram para que o CVG-RJ desenvolva as suas atividades), entre seguradoras, corretoras, consultorias e assessorias de seguro. Ao todo, são mais de 700 associados, que participam de suas atividades. Nos cursos de capacitação profissional, foram treinados milhares de alunos, que hoje ocupam postos importantes nas empresas do mercado. A diretoria 2015/2017 é composta por Marcello Hollanda, presidente; Carlos Ivo Gonçalves, vice presidente; Isaque Farizel, diretor social; Sergio Ricardo de Souza, diretor de seguros; e Wellington Costa, diretor tesoureiro.

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