Automação a serviço das pessoas: até que ponto a tecnologia humaniza o trabalho?
Automatizar processos é apenas o ponto de partida. Um dos desafios é integrar eficiência tecnológica com inteligência humana
*Por Marcus Piombo
Combinar inteligência artificial, dados e automação tem se mostrado um acelerador para uma mudança estrutural no modo como o trabalho é realizado.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, mais de 85 milhões de funções serão transformadas pela automação até 2025, ao mesmo tempo em que surgirão novas oportunidades para profissionais capazes de operar e evoluir essas tecnologias.
Essa é uma transição inevitável, mas não automática. E automatizar processos é apenas o ponto de partida. O verdadeiro desafio das organizações está em integrar eficiência tecnológica com inteligência humana, criando modelos de operação mais ágeis, analíticos e sustentáveis.
A automação está entre as forças mais transformadoras da economia contemporânea. Do chão de fábrica à gestão de grandes corporações, processos que antes exigiam horas de dedicação humana hoje são executados por algoritmos e sistemas inteligentes em questão de segundos. Mas a questão que se impõe aos líderes é clara: até que ponto a automação está realmente a serviço das pessoas e não o contrário?
Nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, é capaz de reproduzir a empatia, o discernimento e a criatividade que impulsionam a inovação. A automação deve ser encarada como multiplicadora de talento, e não como substituta da força de trabalho.
Quando bem implementada, ela libera tempo e energia para que as pessoas se concentrem no que realmente gera valor: a tomada de decisão estratégica, a criação de soluções originais e o fortalecimento de uma cultura organizacional baseada em propósito.
A automação é eficaz quando tem um objetivo claro: gerar impacto positivo e sustentável. Isso significa usar a tecnologia para eliminar ineficiências, aumentar a previsibilidade e, ao mesmo tempo, melhorar a experiência humana — seja de colaboradores, consumidores ou cidadãos.
Os ganhos de produtividade são importantes, mas o verdadeiro retorno está na capacidade de transformar a operação em vantagem competitiva e a inovação em valor social. O foco não deve ser apenas em “fazer mais com menos”, mas em fazer melhor com inteligência.
O caminho à frente não é o de substituir o humano, mas o de ampliar suas capacidades. O trabalho do futuro será híbrido: com humanos e máquinas atuando de forma complementar. Sistemas cuidarão da precisão, velocidade e análise, enquanto as pessoas permanecerão responsáveis pelo julgamento, pela criatividade e pela visão de longo prazo.
Esse equilíbrio entre automação e humanidade é o que definirá as organizações de alta performance na próxima década. A tecnologia é, e sempre será, um meio. O fim continua sendo o mesmo: o desenvolvimento humano e o progresso coletivo.
*Marcus Piombo é CEO do Grupo Stefanini no Brasil.
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