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O que 2025 ensinou sobre inovação e o que muda em 2026

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Nathália Bellintani
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Por Alexandre Pierro

O hype da inovação acabou. Hoje, as empresas entendem que, muito além de uma “moda”, inovar é sinônimo de sobrevivência e prosperidade, desde que seja implementada através de estratégias robustas e planejadas que gerem valor à organização. Muitos erros e aprendizados foram observados ao longo de 2025 nesse sentido, os quais podem servir de ensinamentos valiosos para aquelas que souberem transformar seu mindset para um 2026 ainda melhor.

Seja através da inteligência artificial, dados, automação ou experiências digitais, o verdadeiro divisor de águas entre uma organização verdadeira inovadora daquela que não consegue tirar as ideias do papel, será sua capacidade de conectar a inovação à estratégia de negócio, compreendendo o que este ano nos mostrou como indispensável para que essa cultura seja devidamente fomentada e expandida nas operações.

Veja as principais lições de 2025 neste tema:

#1 Queda do Brasil no Ranking Mundial de Inovação: se, antes, éramos líderes nessa classificação na América Latina, em 2025, perdemos protagonismo, atingindo a 52ª posição. Dentre os tópicos mais preocupantes em nossa avaliação, estão o de instituição (o qual evidenciou como nossos regulamentos e legislações nacionais para a inovação estão obsoletos e ultrapassados quando comparados às de outros países); e o de infraestrutura, perdendo espaço em termos de logística, tecnologia e sustentabilidade nessas iniciativas. Se não revisarmos esses pontos, continuaremos lutando fortemente por resultados melhores em 2026.

#2 Adoção da IA em massa: essa vem sendo, sem dúvidas, uma das tecnologias mais investidas no mundo. De acordo com a Pesquisa Global de IA de 2025 da McKinsey, como prova disso, em 2025, 78% das organizações já utilizam a IA em, pelo menos, uma função de negócio. Essa adoção em massa movimenta as nações em busca da manutenção de sua competitividade, explorando seus benefícios em aprimorar os processos internos – o que tende a crescer ainda mais neste próximo ano.

#3 Segurança da Informação: cerca de 77% das empresas brasileiras enfrentaram incidentes de segurança relacionados à IA em 2025, segundo dados da Cisco. Garantir a proteção dos ativos corporativos ficou ainda mais evidente neste último ano, como forma de mitigar invasões e roubos de dados, assim como proteger a reputação e prosperidade da marca. Contudo, quanto mais empresas continuarem adotando essa tecnologia desenfreadamente, sem gestão e planejamento por trás, mais incidentes desse tipo continuaremos presenciando – algo completamente prejudicial para retornos inovadores positivos.

#4 Fortalecimento da governança: a ideia de que empresas inovadoras eram aquelas repletas de pufes coloridos e espaços para relaxar, já ficou para trás. 2025 mostrou que, muito além de ter um ambiente descontraído que estimule a criatividade, é preciso ter uma governança robusta por trás dessa mentalidade, garantindo que os projetos inovadores gerem um ROI significativo. Não à toa, segundo um estudo que conduzi a respeito da ISO 56001, de gestão da inovação, empresas que utilizam esta metodologia elevam em 271% seu entendimento sobre o tema, adquirindo maior preparo e capacidade de gerar inovação, colhendo resultados positivos a curto prazo.

#5 Lei do Bem: o Brasil também peca quanto ao uso de leis de fomento e editais que estimulam a inovação, o que faz com que muitas empresas desconheçam essas possibilidades para que consigam inovar, mesmo que não tenham um caixa significativo para isso. Um ótimo exemplo disso está na Lei do Bem, uma das maiores portas de entrada no nosso país nesse sentido, mas que ainda é pouco explorada. Dados da Fiesp comprovam isso: das 63% das companhias entrevistadas afirmam investir em inovação, 83% delas não recorrem a esses incentivos.

O maior risco para 2026 não é ficar para trás tecnologicamente, mas avançar sem preparo. Os erros e aprendizados de 2025 evidenciaram que investir em IA, automação e novas plataformas sem maturidade operacional, segurança da informação e governança apenas irá ampliar as vulnerabilidades do negócio, ao invés de reforçar sua estrutura interna para potencializar seu crescimento.

Inovar continuará sendo essencial, mas apenas as empresas que compreenderem os pontos acima e aplicarem as mudanças necessárias nesse sentido, terão a peça-chave necessária para começar o ano novo com o pé direito.

Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, engenheiro mecânico, bacharel em física e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO de inovação na América Latina.


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