Como o Seguro de Vida Empresarial contribui para a retenção de talentos

Segundo o Sebrae, cerca de 30% das empresas do setor do comércio encerram suas atividades antes de completarem cinco anos. Entre micro e pequenas empresas, o índice é de 21,6%. Neste contexto, pensar em proteção é pensar em continuidade e em vínculo com quem sustenta as operações.

Rosângela Oliveira, gerente da Sancor Seguros, vê nesse tipo de seguro uma resposta às novas exigências do mundo do trabalho. “O colaborador deixou de buscar apenas um salário no fim do mês — ele quer pertencimento, cuidado e propósito. O seguro de vida empresarial se destaca como um benefício estratégico porque sinaliza, de forma prática, que a empresa se importa com o bem-estar da equipe e de suas famílias. Mais do que um contrato, é um gesto de cuidado”, explica.

Companhias que investem nesse tipo de proteção, afirma Rosângela, colhem benefícios concretos: maior retenção de talentos, fortalecimento da cultura organizacional e valorização da marca empregadora. “Cuidar da vida é o primeiro passo para cuidar da produtividade. Quando o colaborador sabe que sua empresa pensou nele em um dos seus momentos sensíveis, ele sente confiança, gratidão e reciprocidade.”

A apólice pode ser ajustada a fim de atender desde startups com poucos funcionários até grandes organizações. Uma das maiores vantagens é justamente essa flexibilidade. “Para pequenas empresas, há soluções com custo acessível e coberturas essenciais. Para grandes grupos, é possível desenhar programas robustos, com proteções como doenças graves e afastamentos por acidente”, explica Rosângela.

As empresas podem optar por modelos como o Capital Global, em que o valor total segurado é rateado entre os colaboradores, ou pelo seguro Vida em Grupo, que define um capital individual e pode ser ajustado conforme o cargo ou salário de cada funcionário.

Na visão da especialista, é hora de mudar como esse benefício é visto. “O seguro de vida empresarial precisa deixar de ser encarado qual um custo e passar a ser entendido enquanto investimento em pessoas e, por consequência, em resultados. Mais do que um benefício financeiro, ele fortalece o vínculo emocional entre empresa e colaborador. E, no fim das contas, é esse vínculo que sustenta times engajados, marcas empregadoras fortes e crescimento saudável.”