Tecnologia transforma crédito consignado e favorece o trabalhador
Por Marcelo Modesto*
Mais de 76,6 milhões de brasileiros estão inadimplentes, de acordo com a última pesquisa do Serasa. Ao mesmo tempo, o crédito consignado avança como uma das principais alternativas de renegociação para trabalhadores com carteira assinada. Mas, em meio a esse cenário, uma mudança silenciosa pode estar prestes a causar uma revolução: ampliação do programa Crédito do Trabalhador, que permite também a migração de contratos antigos a portabilidade entre bancos e cria, na prática, uma disputa por quem oferece as melhores taxas.
Só entre março e maio de 2025, mais de 2 milhões de pessoas já renegociaram suas dívidas por meio da iniciativa, movimentando cerca de R$11,3 bilhões em novos contratos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Mas para que esse movimento cresça de forma sustentável e alcance escala nacional, é preciso mais do que boas intenções, é necessário tecnologia. No Congresso, há um projeto de lei em andamento para tornar essa portabilidade permanente.
Apesar dos avanços, hoje, o trabalhador ainda precisa ir fisicamente a um banco para simular ou solicitar a portabilidade. Isso cria um gargalo óbvio, principalmente para quem busca agilidade e clareza. O ideal seria que ele pudesse, com poucos cliques, visualizar suas opções, comparar taxas e migrar a dívida com segurança. E é aí que a tecnologia entra como aliada poderosa.
Com o avanço de plataformas no modelo Bank as a Service (BaaS), tornou-se possível digitalizar toda a jornada de crédito, desde a consulta e análise até a contratação e acompanhamento. Isso significa que empresas e fintechs podem criar soluções ágeis e seguras para seus clientes, tornando o acesso ao crédito mais justo, transparente e competitivo.
É preciso desenvolver uma estrutura tecnológica pensada para a bancarização de empresas. A proposta é simples: permitir que negócios ofereçam serviços como crédito, conta digital e antecipação salarial sem precisar virar bancos, tudo isso com conformidade regulatória, escalabilidade e foco na experiência do usuário.
Na prática, essa tecnologia permite que o próprio trabalhador consulte se vale a pena migrar sua dívida, veja simulações em tempo real e receba propostas personalizadas com base em seu perfil. É tecnologia aplicada para empoderar o consumidor. Isso pode ser um divisor de águas no combate ao superendividamento.
Dados da pesquisa Fintechs de Crédito Digital 2024, feita pela ABCD e PwC Brasil, mostram que o setor concedeu R$21,1 bilhões em crédito no último ano, um crescimento de 52% em relação a 2022. Ou seja, há demanda, há espaço e há um desafio de tornar essa transformação acessível, eficiente e segura.
A tecnologia, portanto, não é um complemento, é o motor dessa mudança. E com ela, podemos caminhar para um mercado de crédito mais democrático, com menos burocracia e mais poder de escolha nas mãos de quem mais precisa: o trabalhador.
*Marcelo Modesto CEO do Grupo Avivatec
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