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Presidente da Fenacor destaca participação na Conseguro 2025

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Fenacor, com informações da CNseg
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O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, participou, nesta terça-feira (27), em São Paulo, da abertura da "Conseguro 2025", evento organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) que reuniu autoridades, personalidades e lideranças do mercado. Na oportunidade, Vergilio comentou os possíveis impactos da regulamentação da Lei 15.040/24 e da Lei Complementar 213/25, que devem contribuir para a modernização do setor e a ampliação da concorrência. Ele enfatizou ainda o papel que cabe aos Corretores de Seguros nesse processo. “O Corretor de Seguros está pronto porque tem sido preparado para continuar a ser protagonista e provedor de soluções para o consumidor de seguros”, pontuou o presidente da Fenacor.

Sobre o evento, Armando Vergilio disse que a Conseguro representa "um brainstorming para desenharmos juntos um futuro melhor para o setor e o nosso País. Nunca na história deste setor tantas mudanças ocorreram e estão ocorrendo com esta frequência em tão pouco tempo. Estamos trocando as rodas com o carro em movimento para acompanhar os avanços tecnológicos e a entrada da Inteligência Artificial”, assinalou Vergilio, acrescentando que o novo cenário oferece motivos para otimismo.

Já o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, criticou as transferências de impostos recentemente que prejudicaram o setor, como o aumento do IOF para fundos VGBL e a obrigatoriedade da compra de créditos de carbono utilizando as reservas financeiras dos clientes. Segundo o executivo, essa indústria ainda enfrenta uma falta de compreensão pela sociedade.

Em seu discurso para uma plateia de 700 convidados, o executivo destacou os desafios deste mercado em meio à transformação tecnológica e às questões regulatórias. Segundo ele, enquanto o mercado investe em inovações como seguros para carros e drones independentes, robôs e fábricas automatizadas, ainda enfrenta entraves como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que pode desestimular a poupança de longo prazo e deficiências dos segurados.

Oliveira criticou a obrigação de aplicar reservas técnicas em ativos considerados de baixo desempenho, como créditos de carbono, ressaltando que esses recursos pertencem aos segurados e não devem ser usados em investimentos de risco. “Não faz sentido a indústria de seguros ser chamada para investir seus ativos em maus investimentos: se fosse bom, não seria obrigatório”, afirmou.

O presidente da CNseg também lembrou a importância econômica do setor, que pagou R$ 550 bilhões em indenizações e benefícios no último ano — equivalente a 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) — e financiamento de cerca de 25% da dívida pública brasileira. Ele alertou que um IOF elevado, como o atual, inviabiliza investimentos em previdência, prejudicando a formação de poupança para a aposentadoria. “Colocar um IOF tão absurdo inviabiliza aplicar mais de R$ 50 mil em previdência porque há 5% de imposto sobre o que foi poupado numa vida inteira”, exemplificou o presidente da CNseg. "Agimos na semana passada com reuniões com Ministério da Fazenda alertando do absurdo desta medida. Estamos otimistas que vamos encontrar uma saída para isso. Todo o setor produtivo se uniu porque claramente destruir a poupança de longo prazo do país não é o caminho".

Além das questões tributárias, Oliveira destacou a necessidade de ampliar a educação financeira no país. Pesquisa apresentada durante o evento revelou que 80% da população não entende o termo “prêmio” em seguros e 50% desconhecem o significado de “apólice”. Para ele, o setor deve simplificar a linguagem e abandonar a “segurança” para facilitar o acesso e a compreensão dos consumidores.

Outro desafio apontado foi o risco climático, considerado uma ameaça crescente para o setor. Oliveira lembrou que o setor de seguros brasileiro esteve nas últimas edições da COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas). "Estamos na 30ª edição da COP e nenhuma das 29 anteriores o setor de seguros foi mencionado. Estivemos ausentes desse debate que, curiosamente, começou a ser discutido na indústria que surgiu nos anos de 1970", salientou Oliveira.

A CNseg estará em Belém (PA) com a “Casa do Seguro”, projeto que vai se inserir no setor nacional das discussões climáticas que serão realizadas na COP 30, em novembro. "É um momento de virada da indústria de seguros. Duas ondas que vão acontecer: mudança climática e transformação tecnológica", ressaltou.

Por sua vez, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, destacou a importância de um planejamento estratégico para enfrentar os desafios futuros, reforçando que o Brasil tem potencial para liderar a divulgação global no setor. “Somos o Brasil e temos o dever de pensar grandiosamente”, afirmou.

Octaviani aproveitou a oportunidade para provocar a placa para criar um núcleo estratégico, liderado pela Susep, para lidar com os novos desafios fiscais pela inteligência artificial e os impactos no setor de seguros.

A Conseguro 2025, promovida pela CNseg, reúne autoridades, executivos e especialistas para discutir a inovação, a regulamentação, a educação financeira e os impactos das mudanças climáticas no mercado de seguros brasileiro, consolidando-se como o principal fórum do setor no país.


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