FenSeg participa do lançamento da Agenda Institucional do Setor de Seguros 2025
A FenSeg - Federação Nacional de Seguros Gerais participou, na última quarta-feira (23/04), do lançamento da Agenda Institucional do Setor de Seguros 2025, publicação anual elaborada pela CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras que reúne as principais propostas para ampliar a competitividade, o desenvolvimento e a sustentabilidade do mercado segurador.
O evento, em Brasília, contou com representantes do Congresso Nacional, do Governo Federal e da Susep, com quem o setor vem debatendo projetos que serão prioritários em 2025.
Entre os destaques do ano estão a nova Lei do Seguro (15.040/2024), que entra em vigor em dezembro, e a nova Lei de Licitações (14.133/2021), instrumento essencial para turbinar a infraestrutura e dar transparência às licitações, e que já vem sendo aplicado em estados como Mato Grosso, Paraná e Pernambuco. A lei, que inclui a cláusula de retomada, permite às seguradoras assumirem obras paralisadas por descumprimento contratual, combatendo a epidemia de "elefantes brancos".
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, presente à cerimônia, sinalizou a intenção do Governo Federal de regulamentar o seguro garantia em obras públicas.
A FenSeg esteve representada pelo 1º vice-presidente Felipe Nascimento, substituindo o presidente Ney Ferraz Dias, pelo diretor Roque de Holanda Melo e pelo diretor executivo Danilo Silveira.
O evento marcou também a assinatura do termo de posse dos presidentes das Federações que integram o ecossistema CNseg para o mandato 2025/2028.
Confira os principais pontos para 2025 da Agenda Institucional da CNseg:
Seguro Social Catástrofe: Diante do agravamento da crise climática no Brasil, a CNseg propõe a criação do Seguro Social de Catástrofe. Este seguro privado obrigatório visa fornecer indenização emergencial (cerca de R$ 5 mil) via PIX para vítimas de desastres como inundações e desmoronamentos, financiado por uma pequena taxa mensal (R$ 2-3) em contas de serviços públicos, isentando participantes de programas sociais.
Seguro Rural: O Seguro Rural tornou-se indispensável para a segurança financeira dos agricultores e a manutenção da atividade agropecuária no Brasil, especialmente com o aumento das perdas climáticas. Contudo, apenas 7,7% da área agrícola (7,3 milhões de hectares) possui cobertura, muito abaixo do necessário. A CNseg apoia a modernização do Fundo de Seguro Rural, com aportes da União e do setor, além de tecnologia de georreferenciamento, para garantir a sustentabilidade da produção.
Seguro para fast track de licenciamento ambiental: O setor segurador propõe o seguro ambiental como ferramenta para modernizar e agilizar ("fast track") o licenciamento ambiental de projetos de infraestrutura. A CNseg defende que a simplificação do processo seja condicionada à contratação desse seguro, garantindo que a desburocratização venha acompanhada de fiscalização rigorosa e compromisso socioambiental, apoiando iniciativas legislativas e propostas aos governos estaduais para implementar essa abordagem.
Nova Lei de Licitações e Obras Paralisadas: Visando aumentar a resiliência da infraestrutura e a transparência em licitações, o setor segurador dialoga com governos e promove o Seguro Garantia com cláusula de retomada, conforme a Nova Lei de Licitações (14.133/2021). Este instrumento permite às seguradoras assumirem obras paralisadas por descumprimento contratual, combatendo a epidemia de "elefantes brancos", com adesão positiva já observada em estados como Mato Grosso, Paraná e Pernambuco.
Veículos: O setor acompanha os debates sobre veículos, ramo que cobre aproximadamente 30% da frota nacional. A CNseg destaca a importância da padronização de procedimentos como a vistoria cautelar e a classificação de danos para reduzir fraudes, assegurar a qualidade dos veículos, proteger os consumidores e contribuir para a redução dos custos dos seguros automotivos. A CNseg destaca sua posição favorável em projetos como o PL 3125/2021, que acrescenta dispositivo aos Códigos Civil e de Trânsito para para responsabilizar o agente provocador e acidente em virtude de uso de bebidas ou drogas. Outra proposta favorável é o PL 8338/2017 que obriga a contratação de seguro de danos de colisão.
Associações e Cooperativas de Seguros: O enfrentamento ao exercício ilegal da atividade seguradora e a maior inserção das cooperativas, debatido desde 2015, culminou na Lei Complementar 213/2025. Esta legislação regulamenta as cooperativas de seguros e cria um ambiente adequado para as operações de proteção patrimonial mutualista (anteriormente associações informais), buscando ampliar a proteção ao consumidor e garantir concorrência justa, ao mesmo tempo que define a necessidade de novos modelos de interlocução e fiscalização para esses entrantes. Nesse tema a CNseg atua contrariamente a propostas que estão na contramão da LC 213/2025, como o PL 4844/2012, que permite a criação de associações de proteção veicular.
Educação Financeira: A educação financeira é fundamental para um futuro seguro, especialmente diante da longevidade e do desejo de aposentadoria tranquila, embora o planejamento efetivo ainda seja baixo para muitos brasileiros. Nesse cenário, os seguros desempenham papel estratégico como rede de proteção e ferramenta de acumulação. A CNseg destaca que combinar educação financeira com o uso inteligente de seguros é essencial para promover autonomia, estabilidade e qualidade de vida em todas as fases. Um exemplo de atuação nesse tema é a parceria firmada em 2024 junto a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) para elaborar e divulgar programas de capacitação na administração pública.
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