Proteção obrigatória em outros países

O sonho de viajar já se tornou realidade para muitos brasileiros. Segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil teve um aumento expressivo nas rotas para o exterior. Entre agosto de 2023 e julho de 2024, o número de viajantes em voos internacionais cresceu 22,6%, somado a mais de 23 milhões de passageiros em 12 meses.

A modalidade de seguro é obrigatória para todos os brasileiros ao visitar qualquer país da União Européia que faça parte do Tratado de Schengen. O acordo permite a livre circulação de pessoas entre países que são membros, possibilitando também a estadia até 90 dias no local. Ao efetuar a contratação do seguro viagem, é importante verificar se possui cobertura mínima de 30 mil euros, uma exigência nos países europeus.

A lista na Europa é longa. Os países onde o seguro é obrigatório, são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Noruega, Portugal, Polônia, República Tcheca, Suíça, Suécia, assim como em outros países, como Cuba, Venezuela, Emirados Árabes Unidos, Catar, Equador, Irã,

No Reino Unido, o seguro viagem não é obrigatório, por não fazer mais parte do Tratado de Schengen. Na Irlanda também não, mas a contratação é recomendada nos dois países, porque o custo com uma consulta de emergência é muito alto. Ambos contam com sistemas de saúde públicos, porém, não são gratuitos.

Os Estados Unidos não exige a obrigatoriedade do seguro viagem, mas não é recomendado viajar sem a contratação da apólice. O país tem um dos custos de saúde mais altos do mundo. Uma simples consulta, com a aplicação de uma injeção ou medicamento, pode custar milhares de dólares.

Os números divulgados de países com o seguro viagem obrigatória e o índice de brasileiros efetuando viagens internacionais, segundo a Anac, são uma prova prática das excelentes oportunidades de negócios para os corretores aumentarem a rentabilidade, ao oferecer essa modalidade de seguros para os seus clientes.

É o que reforça Luiz Sampaio, Cofundador da Stoa. “É preciso refletir em relação à quantidade de dinheiro que o corretor de seguros está deixando na mesa, só pelo fato de não oferecer o seguro viagem aos seus clientes em épocas de férias. Em vários países, o turista é obrigado a possuir um seguro com coberturas de despesas médico-hospitalares, simplesmente para dar entrada. Além disso, estará resguardando o seu cliente para que ele possa aproveitar a viagem, sem ter que se endividar, caso ocorra algum contratempo. O seguro é sobre tudo isso!”.

O seguro viagem oferece cobertura para despesas médicas e odontológicas, e ajuda a minimizar prejuízos com gastos relacionados a cancelamento ou interrupção da viagem, extravios de bagagem, assistência jurídica e fiança, garantindo dias de descanso sem dor de cabeça. Além do acesso gratuito ao serviço de telemedicina, com atendimento realizado por médicos especialistas; desconto em teste RT-PCR; e coberturas garantidas em casos de Covid-19, sem custo adicional. Ao efetuar a cotação, é preciso verificar com o corretor as coberturas e condições no contrato de apólice.

A corretora de seguros Renata Calazans, da PB4 Corretora de Seguros e Viagens, localizada em Minas Gerais, explica o quanto as assistências do seguro viagem são essenciais para os segurados. “Para quem está fora do país, o viajante pode contar com o suporte em emergências de saúde e sinistros. Em caso de acidente ou necessidade de atendimento médico, o seguro garante cobertura para resolver a situação sem custos altos. A assistência 24 horas é um grande diferencial. Com a experiência de clientes que utilizaram esse serviço, como o caso de um cliente que perdeu a bagagem, fica claro como a assistência pode ser crucial. Ele precisou comprar roupas enquanto aguardava a solução, e o seguro cobriu o prejuízo e arcou com essa conta”.

É essencial a cobertura de despesas médicas de emergência, repatriação ou interrupção da viagem. Geralmente as atividades de alto risco não estão cobertas. Se deseja esse tipo de cobertura, é preciso comunicar ao corretor e adquirir à parte, para obter a proteção, conforme as atividades programadas no roteiro.