Vergilio fez abertura do 2º Insurance Mega Trends
O Brasil é a oitava economia mundial, mas ocupa apenas a 18ª posição no mercado de seguros. Isso está errado”.
Foi com essa provocação que o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergilio, deu início aos debates do 2º Insurance Mega Trends. Promovido pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), o evento foi realizado no dia 10 de fevereiro, de forma on-line ao vivo, e marcou a abertura do ano letivo da Instituição.
Reunindo personalidades do setor, especialistas e acadêmicos, nacionais e internacionais, para discutir as principais tendências da indústria brasileira de seguros, o evento teve palestra inaugural conduzida pelo líder da Federação, que destacou duas reformas legislativas recentes como as principais tendências do mercado para 2025.
Novos rumos para a indústria
A mudança no panorama do mercado de seguros, segundo Vergilio, está relacionada a Lei nº 15.040/2024, que regulamenta os contratos de seguro, e a Lei Complementar nº 213/2025, que estabelece um marco para o mutualismo no Brasil.
“O mercado de seguros representa pouco mais de 4% do PIB nacional. Com essas reformas, temos o potencial de alcançar 9% ou até 10% nos próximos cinco anos. Sem exagero, afirmo que a Lei nº 15.040/2024 e a Lei Complementar nº 213/2025 são as duas maiores reformas do setor nos últimos anos”, afirmou o presidente da Fenacor.
Vergilio também explicou aos quase 2 mil participantes inscritos no Insurance Mega Trends as novas possibilidades que essas duas legislações trarão para o mercado. “A Lei de Contrato de Seguro coloca o Brasil no mesmo patamar de países desenvolvidos. Após 20 anos de discussões no Congresso, ela foi finalmente aprovada e entrará em vigor no final do ano. O objetivo principal é proteger os direitos dos consumidores, especialmente os pequenos segurados”, disse ele.
Já a LC 213/2025 regulamenta as cooperativas de seguros, ampliando possibilidades de novos negócios.
“O Brasil era a única economia expressiva sem um regramento para mútuas. Agora, estamos abrindo um novo mercado, com potencial de crescimento significativo”, concluiu o presidente da Fenacor.
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