Seguro contra catástrofes é apresentado

Durante a reunião, Oliveira destacou os estudos da Confederação para melhorias no banco de dados sobre localidades onde os iniciantes climáticos são mais frequentes, além da proposta de um seguro social contra catástrofes. De acordo com o executivo, o setor já tem capacidade de criar esse conhecimento, incorporar análises e continuar oferecendo o seguro para todo país, mas ainda há muito a se trabalhar o entendimento sobre os incidentes que acontecem no país.

“Além disso, o setor é importante e pode ser uma parte da solução [para mitigação climática]. Inclusive, estamos com uma proposta política dentro da agenda do seguro social de catástrofes. O Brasil hoje tem uma reação às catástrofes bastante frágil, bem debilitada e cara, e ao final não atende as pessoas, não atende a infraestrutura e não resolve o problema”, acrescentou.

Marina afirmou que o governo federal tem mantido diálogo com diversos setores produtivos para unir esforços na redução dos impactos. A ministra explicou que iniciativas como as do setor segurador podem contribuir significativamente, especialmente diante do trabalho em andamento para a criação de um novo marco legal para emergências climáticas. Esse marco reunirá ações interinstitucionais voltadas ao mapeamento das regiões mais vulneráveis a incidentes climáticos.

Além de Oliveira e Marina, estiveram na reunião o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, o diretor de relações institucionais da CNseg, Esteves Colnago, o diretor interino de Sustentabilidade, Alexandre Leal, e o superintendente executivo de Gabinete, Gustavo Brum e demais representantes do gabinete ministerial.

Casa do Seguro

Durante o encontro, também houve a oportunidade de apresentar à ministra as iniciativas da CNseg para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, incluindo a “Casa do Seguro”, que será instalada em Belém (PA).

A Casa será ponto de encontro do mercado de seguros com outros setores econômicos, promovendo discussões sobre a gestão de riscos climáticos, financiamento sustentável e integrando agentes públicos, privados e da sociedade civil. O projeto faz parte da agenda da entidade de posicionar o setor como chave na busca de soluções para questões climáticas durante a COP 30.

Com 1,6 mil m², o espaço contará com plenária, salas de reunião, business lounges, estúdio de podcast, sala de imprensa, espaço de convivência e área para exposições. Promoverá debates, fóruns, reuniões bilaterais e apresentações culturais, todas alinhadas aos eixos temáticos: proteção social, finanças sustentáveis, infraestrutura resiliente, inteligência climática, seguros e agronegócio, frota verde e desenvolvimento industrial sustentável.