Pesquisa da ICTS Aponta Quais São As Quatro Principais Tendências Para Área do Compliance Em 2025
Conduzida pelas empresas Áliant e Protiviti, 2ª Pesquisa Nacional sobre as Necessidades e Tendências do Compliance, mostra como o uso da IA e os desafios ESG vão apoiar a evolução desta área
Conduzida pelas empresas Áliant e Protiviti, pertencentes a holding ICTS, grupo brasileiro com ampla atuação e serviços especializados em gestão de riscos, ética, Compliance e segurança, a 2ª Pesquisa Nacional sobre as Necessidades e Tendências do Compliance, que contou com 110 respondentes atuantes das áreas de Compliance, envolvendo operações de médio a grande porte aponta quais são as quatro principais tendências do Compliance neste ano e mostra como o uso da IA e os desafios ESG vão apoiar a evolução desta área.
1ª Tendência: automatização de tarefas e terceirização
A pesquisa, identificou como primeira tendência do setor a busca por maior efetividade e eficiência, ou seja, alcance do objetivo esperado utilizando o mínimo de recursos possível. A automatização de tarefas pode aumentar a efetividade e essa já é uma realidade para 81% dos respondentes, contra 71% da edição passada, de 2023. Nas empresas que utilizam alguma ferramenta ou solução nas atividades do programa de Compliance, a gestão do Canal de Denúncias aparece de modo mais frequente (85%), seguido das práticas de uso de diligência de terceiros (77%), de treinamento e comunicação (57%) e de background check de candidatos (49%).
No que tange à eficiência do setor de Compliance, a terceirização de atividades está mais frequente, chegando a 46%, contra os 35% do ano anterior. Entre as motivações para este modelo estão a melhoria na produtividade e na qualidade do serviço, que aparece como principal fator de adoção (27%), seguida por falta de ferramentas (13,97%) e redução de custos (12,1%).
Para Fernando Fleider, CEO da ICTS, com o aumento da complexidade regulatória e os orçamentos cada vez mais apertados, as equipes de Compliance enfrentam a necessidade de soluções mais eficientes e a adoção de novas tecnologias é vista como essencial.
“A integração de diferentes tecnologias será crucial para garantir operações coesas, evitando redundâncias e promovendo uma visão unificada, mas o sucesso dessas implementações dependerá da capacidade das equipes de avaliar e aplicar essas tecnologias com discernimento, assegurando que realmente contribuam para os objetivos do Compliance de forma eficiente e econômica”, explica Fleider.
2ª Tendência: habilidades estratégicas para lidar com cenários de alta complexidade
As habilidades estratégicas são a segunda tendência de Compliance para 2025 e envolvem desafios como Gerenciamento de Riscos, que inclui conflito de interesses e informações privilegiadas (92%); assédio moral, sexual, discriminação e outras agressão (89%); e fraude, combate à corrupção e lavagem de dinheiro e crimes financeiros (85%).
De acordo com Fleider, promover uma cultura de integridade vai além das questões técnicas. “É necessário entender profundamente o comportamento humano, pois as transformações culturais não acontecem na mesma velocidade das mudanças tecnológicas. Criar um ambiente sustentável de Compliance requer habilidades de empatia, observação e visão estratégica”, acrescenta ele.
3ª Tendência: adequação do setor à agenda ESG
Como terceira tendência mapeada pela pesquisa está a ausência de uma visão mais estratégica do Compliance em relação ao ESG (Environmental, Social and Governance). Apenas 10% dos respondentes confirmam que o ESG faz parte de seus escopos de atuação, 36% reconhecem que precisam lidar com riscos relacionados a essa agenda, e 32% consideram uma tendência “muito relevante” para os próximos dois anos.
Apesar dessa lacuna, há oportunidades para um maior protagonismo do Compliance na agenda ESG. “A adequação do Canal de Denúncias para receber e tratar relatos relacionados a Direitos Humanos e Meio Ambiente, e ter profissionais capacitados nesta agenda são aspectos que o setor deve levar em consideração para ser parte do grupo que lidera as iniciativas de ESG”, acrescenta Fleider.
4ª Tendência: equipes e orçamentos se mantêm estáveis
Por fim, a quarta tendência de Compliance para 2025 está relacionada aos times e ao orçamento. As equipes com mais de cinco pessoas passaram de 28% em 2023 para 46% em 2024. Já os times com dois a cinco integrantes corresponderam a 44% em 2024, contra os 61% de 2023. Em contrapartida, equipes com mais de 11 pessoas cresceram bastante - em 2023 eram apenas 9% e agora são 25%. Apesar de as equipes serem maiores, 57% dos respondentes acreditam que a tendência é que esse tamanho se mantenha em 2025, enquanto 34% preveem o aumento e 9% entendem que haverá uma redução.
Já o orçamento destinado à área se mantém estável em relação ao ano anterior (55%), enquanto 24% indicaram o aumento e 21% a redução de recursos. Em relação à suficiência dos recursos destinados, 58,8% advertem que o orçamento é menor do que o necessário para manter as atribuições da área, enquanto 42% o consideram suficiente. A percepção de 56% dos respondentes entrevistados é que esse orçamento se manterá igual para o ano de 2025.
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