Caminhoneiros precisam redobrar cuidados para evitar acidentes devido às chuvas de verão
Por se tratar de um período de férias, o risco de sinistros nas estradas sobe em razão dos temporais e do fluxo de veículos
As férias de janeiro são as mais aguardadas pelos brasileiros para viajar e aproveitar o descanso, deixando as rodovias com intenso tráfego de veículos. O problema é que esse período coincide com as fortes chuvas de verão, que, muitas vezes, causam enchentes e desabamentos, gerando um cenário que requer máxima atenção dos transportadores de cargas.
A Pamcary acompanha e gera dados referentes aos mais de 6.000 sinistros atendidos durante todo o ano e, a cada atendimento, são levantadas mais de 1.300 informações que permitem conhecer os fatores contribuintes e, principalmente, as causas dos acidentes. A Torre de Operações da empresa identifica pontos onde ocorreram sinistros e o Painel de Interdição do TRC informa interrupções nas rodovias de forma online, possibilitando que o transportador faça um melhor planejamento das rotas de viagens.
A Pamcary, junto com o Instituto Cuidando do Futuro (ICF), por meio do Programa VIDA, realiza um trabalho de orientação contínua sobre as melhores práticas para motoristas e empresas de transportes enfrentarem os desafios das estradas. De acordo com Délcio Santos, gestor de Riscos Acidentes da Pamcary, ao dirigir com cautela e segurança, o motorista protege não apenas a si mesmo, mas também a carga e os outros usuários das rodovias.
Recomendações para um transporte seguro
A prevenção é a melhor aliada para enfrentar os desafios do período de chuvas com responsabilidade e segurança, garantindo que as operações no transporte ocorram sem sustos. De acordo com a Pamcary, alguns cuidados são indispensáveis para reduzir as chances de acidentes potencializados pelas condições climáticas. As estradas molhadas e as condições de baixa visibilidade reduzem o atrito do veículo com a via, aumentando os riscos de tombamentos, capotagens e colisões.
Outra orientação está relacionada à diferença entre a velocidade indicada nas placas e a denominada velocidade de segurança. Embora respeitar os limites sinalizados seja obrigatório, somente a velocidade de segurança garantirá que as circunstâncias do momento – como a intensidade da chuva, o estado da pista e a visibilidade – sejam devidamente consideradas.
“Em trechos escorregadios ou de baixa visibilidade, trafegar com uma velocidade segura para o trecho poderá garantir que o condutor reaja mediante uma situação de risco. Além disso, manter uma maior distância do veículo à frente e evitar frenagens bruscas ou mudanças repentinas de faixa também contribuem significativamente para este cenário. O ideal é trafegar sempre cerca de 15 a 20 km/h abaixo da velocidade indicada”, explica Délcio.
“As melhores dicas são aquelas obtidas por meio de fatores preventivos e reativos ligados ao próprio veículo. A manutenção preventiva de alguns componentes do caminhão é essencial”, destaca Délcio. Os pneus devem estar em bom estado, com sulcos em profundidade suficiente para garantir boa aderência em pistas molhadas.
De acordo com Délcio, é importante que o transportador siga as recomendações dos fabricantes, geralmente os pneus precisam ser substituídos entre 60 e 80 mil quilômetros rodados, mesmo que aparentem estar em boas condições. Pneus desgastados e sem a devida calibragem aumentam o risco de aquaplanagem, uma situação perigosa em que o veículo perde contato com o asfalto.
“Igualmente crucial é a manutenção do sistema de freios. Nas condições mencionadas, eles podem ser menos eficientes por causa da água que se acumula nas lonas e nos discos. Assim, verificar regularmente a condição do conjunto e substituir peças desgastadas é tarefa indispensável para garantir a resposta imediata e segura em frenagens emergenciais”, recomenda Délcio.
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