Brasileiros priorizam fazer apostas esportivas do que contratar Seguro de Vida

Entre os que responderam, 46% afirmaram não ter despesas supérfluas e, por isso, não teriam como cortar gastos. No entanto, quando perguntados, 25% dos entrevistados afirmou que tem costume de participar de jogos de azar ou de apostas online, sendo que 10% deles consideram este tipo de gasto mais importante do que contratar um seguro de vida.

Ainda segundo o Valor Econômico, Patrícia Freitas, CEO da Prudential Seguros, destacou: “No último ano, os volumes de prêmios chegaram a R$ 388 bilhões, enquanto as bets receberam R$ 243 bilhões, 13% dos brasileiros investem em bets e mais de 50% ganha até dois salários mínimos, essa é realidade das nossas escolhas”. Com uma penetração das apólices de vida em 18% da população e de só 9% na previdência, a executiva comentou que ainda há muito a fazer, tomando-se como referência economias com taxas mais expressivas, como Japão (90%) ou Estados Unidos (60%).

“Evoluímos muito em produtos, em canais, em chegar nesse consumidor com mais simplicidade, mas tem um ponto fundamental que passa pela educação. A pessoa pode ser sensibilizada [pela necessidade de se planejar], mas não entende. A informação está chegando, mas talvez a gente não esteja conseguindo explicar”, comentou ela. “Há um potencial grande de tecnologia, precisa da união do setor para que não seja 18% e 9% concorrendo com as bets. É mais divertido jogar do que pensar num seguro de vida, na previdência privada”, finalizou.