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Caso Michael Schumacher: tratamento do ex-piloto ultrapassa R$ 38 milhões e envolve seguro de vida e plano de saúde

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  /Cqcs/Adriane Sacramento
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Em 2013, após se aposentar das pistas de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher teve traumatismo craniano ao esquiar em uma pista nos Alpes Franceses, ficando sob cuidados hospitalares durante alguns meses. Atualmente, mora numa mansão em Maiorca, na Espanha, onde é cuidado. Segundo o jornal inglês The Sun, a despesa do tratamento do ex-piloto ultrapassa os R$ 38 milhões ao ano. O caso chama atenção para dois produtos essenciais: seguro de vida e plano de saúde.

De acordo com Rogério Araújo, da TGL Consultoria, o seguro de vida possui coberturas como incapacidade temporária e definitiva, provocada por acidentes ou doenças, conforme a contratação. Especificamente no caso de pessoa incapacitada permanentemente por acidente, a cobertura pode ser total ou parcial (perda de um membro, órgão ou sentido), explica o especialista.

Depois de ser colocado em cuidados domiciliares em 2014, a família de Schumacher nunca deu muitos detalhes sobre o quadro de saúde do ex-piloto. Contudo, segundo informações do O Globo, no fim de 2014, o ex-piloto Philippe Streiff, amigo pessoal do alemão, contou à rádio francesa “Europe 1” que Schumacher estava melhor, mas seguia paralisado, utilizando uma cadeira de rodas, e lidava com problemas de memória e de fala.

Segundo Araújo, no caso específico do Schumacher, trata-se de incapacidade total por acidente. “Certamente uma apólice de seguro contra acidentes, que contemplou a cobertura por invalidez, foi acionada”, pontua. No entanto, o especialista pondera: “Acredito que os valores segurados foram insuficientes para custear a sobrevida do mesmo após o acidente”.

O CEO da TGL Consultoria destaca que não existe limite de capital segurado para a vida humana, seja de uma invalidez permanente ou de uma morte prematura, mas é possível calcular o valor da força de trabalho de uma pessoa considerando a renda e tempo de vida laborativa. A capacidade financeira de uma seguradora é o que garante o capital segurado de uma única pessoa, mas há ressalvas. “Existem as operações de cosseguro e resseguro, que permite que os valores segurados ultrapassem a capacidade de cobertura de uma única seguradora”, explica o executivo.

No caso de trabalhador CLT, Araújo explica que é possível contratar duas apólices (contratado por ele mesmo e pela controladora da competição). Sobre a discrepância entre as apólices, o especialista afirma que dificilmente os capitais segurados de apólices custeadas pelas empresas apresentam valores significativos. Na maioria das vezes, segundo ele, são múltiplos salariais (de 12, 24, 36 vezes o salário do colaborador). “Um atleta de alta performance, como o Schumacher, com grandes patrocínios, certamente os valores seguros pela empresa foram bem maiores do que em uma apólice individual”, comenta.

O executivo pontua que são poucas as seguradoras que fazem seguro de atletas de alta performance e de personalidades que exercem atividade de risco. De acordo com Araújo, a aceitação de atletas de futebol é também restrita.

Planos de saúde e home care

Eduardo Kolmar, Diretor de People Solutions da Lockton Brasil, explica que os critérios de aceitação de pacientes debilitados precisam ser separados entre os planos individuais e coletivos.

No primeiro produto, a aceitação é realizada com análise médica e declaração de saúde. “A probabilidade de que um paciente debilitado tenha sua aceitação negada ou condicionada ao cumprimento do prazo de carência e pré-existência é enorme”, explica Kolmar. Em relação aos planos coletivos, a aceitação está condicionada ao vínculo com o estipulante. Segundo o executivo, a aceitação com carência ou pré-existência vai depender do tipo de contratação e do número de beneficiários ativos no contrato.

No caso do home care, a intenção é que o beneficiário tenha os mesmos cuidados que teria no hospital. “Normalmente, o paciente em home care tem um conforto maior em casa com um custo menor do que se permanecesse no hospital para receber o mesmo cuidado”, afirma Kolmar. Dados do novo Censo da Atenção Domiciliar do Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (NEAD), realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostra que o setor é responsável pelo atendimento de 346 mil pacientes por ano.

Trazendo a questão para a realidade brasileira, executivo explica que se piloto tivesse vigente um plano de saúde, o home care estaria coberto e deveria oferecer a mesma cobertura e serviços que seriam oferecidos em um hospital. “Obviamente que a avaliação da transferência para um HC deve ser feita pelos profissionais que o assessoram”, ressalta.

Apesar de não se ter muitos detalhes sobre o quadro de Schumacher ou mesmo quais apólices foram contratadas, trata-se de um dos vários casos que existem ao redor do mundo. A obtenção de seguro de vida e um plano de saúde é fundamental para se ter assistência quando em caso de acidentes, sejam eles causadores de problemas permanentes ou não.


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