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Como fugir da estatística de falências das empresas brasileiras?

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Como fugir da estatística de falências das empresas brasileiras - Divulgação Como fugir da estatística de falências das empresas brasileiras - Divulgação

* Rafael Caribé

No primeiro trimestre de 2024, mais de 625 mil empresas encerraram as atividades no Brasil, segundo o Mapa de Empresas, ferramenta do Governo Federal que monitora o registro de companhias. Trata-se de um aumento de 8,3% na quantidade de negócios extintos na comparação com os três meses iniciais do ano passado – incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Entidades como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) já divulgaram estudos que mostram que 20% das empresas fecham as portas em menos de dois anos. Esse número sobe para 50% quando consideramos o intervalo de três anos. Além disso, um levantamento realizado pelo IBGE em 2021 apontou que menos de 40% das empresas criadas no país conseguem sobreviver após cinco anos de atividade.

Na Agilize Contabilidade Online, pioneira do setor no país, buscamos criar uma empresa baseada em um modelo de negócios chamado recorrência, no qual um cliente paga uma mensalidade ao invés de fazer uma compra esporádica. Apostamos no marketing digital e em uma boa equipe de vendas.

Com isso, conseguimos ter uma boa previsão de receita, o que nos permitiu fazer um planejamento bastante assertivo, equilibrando sempre as despesas e investindo em tecnologia para baratear o custo da prestação do serviço.

Durante a pandemia, utilizamos as linhas de financiamento do governo com juros baixos, cortamos tudo que era possível e expandimos o serviço para mais cidades do Brasil. Hoje, estamos utilizando a Inteligência Artificial para automatizar processos e também para atender o cliente. Inovação e planejamento são as chaves para o sucesso.

O que leva o negócio a fechar as portas

Alguns fatores contribuem para o índice elevado de mortalidade:

1) Abandonar o MEI: já que 73,4% das empresas no Brasil são MEIs e essa é uma prática comum, a taxa de mortalidade (e natalidade) desse tipo de negócio é altíssima. O empresário simplesmente abandona o MEI quando “para de usá-lo”. Depois de um tempo, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é inativado. Contudo, isso pode gerar consequências financeiras futuras que podem implicar a pessoa física ter o nome incluído na dívida ativa.

2) Fenômeno da “pejotização”: muitos profissionais que hoje trabalham como pessoa jurídica (PJ) podem vir a ser contratados no modelo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Assim, várias companhias, especialmente as de serviço, se tornam “descartáveis” e, por isso, fecham. É um ciclo natural.

3) Para as empresas de prestação de serviços e comércios em geral, os principais fatores consistem em:

- Falta de gestão: toda empresa precisa vender, seja lá o que for. Então, o negócio tem que mapear se existe, de fato, a demanda. O gestor também precisa ver se o custo para fornecer o produto/serviço compensa e se a margem de lucro será razoável para a saúde do negócio. A ferramenta básica do pequeno empresário deveria ser o controle do fluxo de caixa. Diversos empresários ainda têm conhecimento muito raso dessa ferramenta.

- Entender o digital: a nova economia funciona no ambiente digital. Não dá mais para ignorar influencers, divulgação e venda online. A competição para o comércio agora vem da China. O empresário enfrentará dificuldade se não tiver capacidade de agregar valor ao serviço e apresentar algum diferencial para o cliente.

- Falta de acesso a crédito, especialmente o bom crédito: crédito é estratégico para permitir vendas a prazo e para quando chega a hora de ampliar o negócio, entre outros pontos. Mesmo para empresas com capital de giro considerável, que infelizmente são exceção no Brasil, financeiramente pode ser mais racional utilizar algumas opções de crédito do que queimar caixa. Acontece que nosso crédito ainda é caro e de difícil acesso.

Cuidados para evitar a falência

É possível dividir as orientações de acordo com a situação do empreendedor:

Dicas para MEI: mesmo que não esteja “usando” o MEI, nunca deixe de quitar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e enviar a declaração anual do MEI para a Receita Federal.

Os valores são pequenos e as vantagens são grandes, indo desde benefícios como aposentadoria por idade e por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte contribuindo com apenas 5% do salário mínimo, até tempo de vida do CNPJ, que facilita na hora de contratação de serviços e passa maior credibilidade.

Para quem é “pejotizado”: muitas vezes, o CNPJ é uma exigência da empresa que vai contratar o serviço. Avalie se vale a pena manter o CNPJ ativo. Talvez o único custo efetivo desse CNPJ seja a contabilidade e alguma taxa anual.

Ele pode ser usado para emissão de notas fiscais eventuais (mais barato do que receber como pessoa física) e também pode ser usado caso volte a ser “pejotizado”. Se tiver uma sociedade, pode valer a pena ter um plano de saúde pela empresa, por exemplo. A dica é reduzir os custos ao mínimo e negociar com a contabilidade. Além, é claro, da questão do tempo do CNPJ.

Para empresas de prestação de serviço ou comércio em geral: planejamento e foco especial no fluxo de caixa. O que mata empresa é fluxo de caixa. Não adianta ter dinheiro para receber no futuro se tem que pagar o funcionário hoje. Não adianta ter estoque de mercadoria e não ter como vender.

Como se destacar em um cenário desafiador

Com um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, o Brasil lidera o ranking das 190 nações em que as empresas mais gastam tempo apenas para cumprir suas obrigações fiscais. No país, são necessários em média 1.501 horas de trabalho ao ano – valor quase 50% maior que o segundo colocado, a Bolívia, e seis vezes maior que a média mundial.

Nesse contexto extremamente desafiador para os empreendedores, contar com o apoio de profissionais especializados faz toda a diferença. Por isso, a missão da Agilize Contabilidade Online, pioneira em contabilidade na web, é descomplicar a vida do empresário ao máximo para que ele foque no negócio dele.

Temos solução de contabilidade de baixo custo, abertura gratuita de empresas, assessoria financeira (BPO) e folha de pagamento, bem como um time sempre pronto para achar a melhor forma de o cliente fazer negócio.

Temos atuação em todo território nacional e ajudamos mais de 20 mil empresas a terem maior longevidade. A Agilize também possui um aplicativo para MEIs que permite organizar a questão dos impostos e declaração anual, bem como permite emitir notas fiscais: o Agilize MEI.

Tudo isso com o apoio constante da tecnologia, que nos ajuda a escalar a produtividade. Aqui, gostamos de proximidade e parceria com os nossos clientes. Afinal, eles são a razão de existirmos.

*Rafael Caribé é CEO da Agilize Contabilidade Online, pioneira em contabilidade online no Brasil


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