Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros é apresentado ao mercado do Rio Grande do Sul

Para ele, estabelecer metas e objetivos do mercado como um todo é fundamental para pautar as atividades e ações que devem ser tomadas pelas entidades ou pelas companhias. “No Brasil, temos 67% da população economicamente ativa que ganha até dois salários mínimos. Para quem tem renda e patrimônio, um imprevisto não compromete tanto, mas para estas pessoas, sim. Precisamos caminhar para estas classes sociais de menor renda”, afirmou Nogueira. Além disso, ele destacou que, nos últimos 10 anos, a renda per capita do brasileiro praticamente não mudou se o cálculo for feito em reais. Se for feito em dólar, a queda foi de 50%.

Nogueira acredita que o grande objetivo do plano é atender mais pessoas com produtos de seguros e, para isso, será necessário criar diversos produtos e melhorar a legislação, já que o mercado é muito regulado. “Em parceria com diversas entidades do setor, propomos 65 iniciativas distribuídas em quatro eixos temáticos: Imagem do seguro, canais de distribuição, desenvolvimento de produtos e eficiência regulatória”, explicou. Dentro de cada categoria, existem prioridades a serem seguidas, mas a ideia é que o plano não seja estático e vá se adaptando conforme as necessidades do mercado e da população. “Hoje, não sabemos exatamente a parcela da população que tem seguro. Precisamos primeiramente identificar isso e, em cima destes dados, nosso objetivo é ampliar em 20% a parcela da população atendida pelo setor de seguros”, salientou. Além disso, o Plano prevê que o mercado chegue a 7,5% de participação no PIB com o pagamento de indenizações em 2030.