Proteção Veicular é falsamente caracterizada como seguro
A atuação irregular das Associações de Proteção Veicular foi tema de um debate que teve a participação do presidente da CNseg Dyogo Oliveira, no Programa Super Manhã, na Rádio Jornal Recife, nesta quarta-feira (28/09).
Dividindo o espaço com Ronaldo Dalcin, presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (SindSeg N/NE), e Ricardo Morishita, consultor, advogado e professor de Direito do Consumidor, Dyogo reforçou o perigo para o consumidor confiar seu automóvel a uma organização que não pode garantir proteção.
“Seguro é um produto oferecido por uma empresa [seguradora] autorizada pela Susep [Superintendência de Seguros Privados]. Ela é obrigada a manter uma reserva suficiente para cobrir os eventuais pagamentos de indenizações. Uma seguradora tem responsabilidade e recursos financeiros para honrar seu compromisso. As associações não são seguradoras, não têm autorização da Susep para funcionar, não oferecem garantia, não tem lastro financeiro e não são submetidas ao código de defesa do consumidor”, afirmou Dyogo.
Atualmente, o serviço oferecido pelas associações é falsamente caracterizado como seguro e não há fiscalização ou garantia de estrutura financeira para honrar os compromissos com os clientes.
O presidente da CNseg Dyogo Oliveira ainda lembrou que, ao recorrer a uma associação, o consumidor ainda está sujeito ao risco de dano ou perda do seu bem. “Elas não explicam para a pessoa que ela está sendo convidada a se associar e compartilhar o risco e os eventuais prejuízos daquela associação”, completou.
Ofertado por empresas seguradoras, o Seguro Auto é uma opção segura e confiável para proteger um automóvel. As seguradoras são fiscalizadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), e os consumidores também têm seus direitos protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
Segundo Morishita, uma das principais ferramentas que o consumidor tem no mercado é a prevenção. “O barato pode sair caro. O maior risco para o consumidor é aquilo que ele não vê. Já imaginou pagar e achar que seu veículo está segurado, as vezes você usa para trabalhar, e quando precisar consertar não tem os recursos para fazer o reparo? É uma tragédia”, disse.
Procure um corretor
Apesar das apólices terem ficado mais caras a partir do 2º semestre de 2022, é possível que o consumidor encontre uma oferta que caiba em seu orçamento nas 160 seguradoras credenciadas pela Susep no Brasil. O presidente do Sindseg N/NE, Ronaldo Dalcin, disse que os preços sofrem a influência de um ciclo inflacionário que não pode ser desconsiderado. “Isso já impacta todos os insumos que compõe o preço do seguro. Ainda houve uma grande valorização da tabela FIPE, tanto nos veículos novos como nos seminovos. Além disso, as peças para a fabricação desses veículos novos ficaram escassas”, explica.
No entanto, na opinião de Dalcin, há uma sinalização de mudança nesse movimento dos preços. Ele reforça ainda a participação do corretor de seguros nessa jornada. “Já há, de certa forma, a tendência que essa valorização [da tabela fipe] se normalize. Independente desse aumento, nunca deixe de fazer sua apólice com uma seguradora oficial. Se existe alguma dificuldade financeira, converse com seu corretor. Ele pode achar uma solução para você”, completa.
O nível de regulação e fiscalização que envolve o Seguro Auto o torna um serviço confiável, cumprindo com o pagamento de indenizações. Na Proteção Veicular os associados não têm garantias.
Autoria: CNseg
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