Trabalho voluntário é um diferencial para os processos seletivos?

Quarta, 24 Agosto 2022 13:54
Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Mauro de Oliveira
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Pesquisa do Nube mostra como essa iniciativa pode ser decisiva para uma aprovação

Para quem não tem muita experiência, exercer atividades autônomas pode ser um diferencial no currículo (CV). Isso porque essa iniciativa permite vivências para enriquecer tanto o lado pessoal quanto corporativo, agregando habilidades. Nesse cenário, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) fez uma pesquisa em seu site, com a participação de 31.944 indivíduos, perguntando: “você já fez algum trabalho voluntário?”. Como resposta, foi observada uma tendência curiosa.

O trabalho voluntário pode turbinar o currículo e enriquecer a vida pessoal e profissional

Para 31%, ou 9.977 dos respondentes, existe uma certa dificuldade em encontrar um projeto bom a se participar. Segundo Vitoria Ribeiro, selecionadora do Nube, é preciso considerar as opções. “Existem diversas possibilidades e diferentes ambientes. Para quem ainda não achou o ideal, é preciso procurar alternativas para conciliar com seus valores, rotina e gostos. Visitar algumas instituições e conversar com outras pessoas pode ajudar em uma decisão mais assertiva”, recomenda.

Outros 23% (7.468), ressaltam como é complicado encontrar um período vago para se comprometer com isso. “Algumas entidades realizam atividades aos finais de semana, por exemplo. Contudo, além de ser destinado ao bem estar do outro, deve amparar o voluntário em seu desenvolvimento pessoal e profissional. Por isso, é essencial adequar de maneira eficiente, para não interferir negativamente no cotidiano e na qualidade de vida de quem realiza”, aponta Vitoria.

Vale ressaltar: é possível destacar inúmeros benefícios de exercer uma modalidade como essa. “Além de ser vantajoso para quem recebe, agrega conhecimento a quem oferece seu tempo e dedicação, pois este participa de causas importantes e auxilia indivíduos em diversos aspectos, gerando, assim, o sentimento de compromisso social”, explica a selecionadora. Sem contar com a expansão de ensinamentos ao conviver com diferentes tipos de cidadãos, adquirindo destreza tanto para a carreira quanto para a conduta com o outro. Esse apontamento vai de encontro com 904 respostas, ou 2% dos entrevistados, ao afirmarem não verem propósito em ocupações nesse nicho e trazerem uma predileção por focar no próprio caminho.

Todavia, para 19% (6.184), existe o desejo de contribuir ainda mais. Consoante a Vitoria, isso é muito benéfico para as aptidões. “O trabalho voluntário adiciona habilidades cruciais para o desenvolvimento, por isso, pode sim te deixar mais preparado para um processo seletivo e tornar-se um diferencial do seu perfil”, pontua. Portanto, é válido evidenciá-lo para aumentar as chances de conquistar aquela tão sonhada vaga, afinal, simboliza motivação, empenho e comprometimento.

Por fim, 23% (7.411) dos retornos ressaltam sempre doar suas capacidades para ajudar o próximo. Isso pode ser um destaque para quem não possui tanta prática na hora da entrevista. “Principalmente em casos de candidatos sem know-how. O voluntariado costuma proporcionar vivências bem semelhantes às do ambiente formal, como a gestão de tempo e a construção de uma maior responsabilidade. Além disso, o contato com pessoas de diferentes realidades só acrescenta competências e um exemplo é a escuta ativa”, finaliza a especialista.

Logo, incluir esse ponto em seu CV é uma estratégia interessante não só para quem procura ingressar no meio empresarial, mas também na transição de carreira e recolocação corporativa. Para ajudar o candidato a elaborar um relatório assertivo, o Nube preparou um curso gratuito! Assim, é possível preencher as informações no lugar certo com eficiência e colocar essa ocupação para demonstrar como o profissional não parou no tempo. Além disso, é uma forma de contribuir positivamente com a sociedade, tornando o mundo mais promissor e justo para todos.