Beneficiários do seguro de vida: é possível incluir instituições de caridade?

Caso aconteça algum acidente em que o contratante fica impossibilitado de trabalhar, por exemplo, ele pode receber a indenização referente à sua cobertura. Contudo, e se o dono do seguro vier a falecer? Quem recebe o valor da indenização é o beneficiário. Mas quem é essa pessoa?

De acordo com a MAG Seguros, os beneficiários do seguro de vida são indicados na apólice. Ou seja, no momento da contratação. Além disso, o contratante tem a liberdade de incluir quem quiser como beneficiário. Porém, mesmo que haja essa autonomia, é preciso especificar quem será beneficiado.

Pais, familiares, filhos, netos, amigos próximos, sócios ou cônjuge costumam ser os beneficiários do seguro de vida mais comuns. Mas e aquelas pessoas que desejam incluir instituição de caridade, educacional ou religiosa?

Instituições de caridade: como incluir na lista de beneficiários do seguro de vida?

Mesmo sendo mais comum escolher pessoas, ter instituições como beneficiárias não é um mistério. A inclusão não causa nenhuma complicação para o contratante.

Segundo os especialistas do setor jurídico da MAG Seguros:

“O beneficiário é a pessoa física ou jurídica designada para receber os valores dos capitais segurados, na hipótese de ocorrência de sinistro do evento coberto. Nesse sentido, não há restrição jurídica para indicar pessoas jurídicas (leia-se também instituições de caridade) como beneficiárias de um seguro de vida.”

No entanto, como dito no início, é preciso que a seleção seja feita previamente, para que as instituições sejam incluídas no momento da contratação. E essa escolha é totalmente pessoal.

A MAG Seguros reforça que “a indicação de beneficiário é um direito personalíssimo”. Por isso, a seleção deve ser pensada com atenção, de forma a fazer sentido para o contratante. O que o motiva a escolher instituições? Quais os seus objetivos? A quem você quer ajudar?

Ainda, segundo o time de especialistas, caso não haja indicação para os beneficiários do seguro de vida, os filhos ou herdeiros serão os selecionados.

“Na ausência da indicação de beneficiários, o capital segurado será pago aos herdeiros legais do segurado na forma da lei.”

É possível mudar os beneficiários do seguro de vida?

A lista de beneficiários pode ser alterada quantas vezes for necessário. Ainda, segundo divulgado no portal da MAG Seguros, é recomendado que haja uma revisão periódica dos beneficiários, pois, ao longo dos anos, a estrutura familiar, os laços, relacionamentos e motivações podem mudar.

Por exemplo, um casal pode se divorciar, netos podem nascer, assim como pais podem falecer. E, no caso de instituições de caridade, caso o dono do seguro de vida mude de opinião quanto à determinadas entidades, poderá incluir ou retirar de sua lista de beneficiários.

A importância de um seguro de vida

O seguro é uma forma de proteger o próprio capital. Seja qual for o bem adquirido, é possível que fatalidades aconteçam e eles sejam perdidos ou danificados. O seguro é a garantia de que, mesmo em momentos de urgência, será possível suprir qualquer necessidade.

Um seguro de celular pode fornecer conserto caso haja danos. Um seguro de carro pode oferecer suporte 24 horas em casos de batida ou pneu furado. Um seguro residencial pode viabilizar o serviço de chaveiro em caso de fechadura quebrada.

Já o seguro de vida oferece proteção financeira para casos de acidentes graves, que podem levar à invalidez ou, infelizmente, à morte.

É preciso lembrar que cada seguro possui as suas próprias regras e, por isso, é necessário avaliar, com responsabilidade, cada tipo de serviço contratado.

Além disso, é preciso levar em consideração que a proteção de capital é uma forma de construir a Longevidade Financeira, já que é uma maneira de assegurar que seus bens adquiridos estarão seguros.

Ter um seguro de vida requer planejamento financeiro e organização. Baixe a planilha a seguir e veja como construir o melhor caminho para proteger as suas finanças e os seus bens.